A Anvisa proibiu temperos amados por nojeira, com presença de pelo de rato e resto de inseto

A Anvisa, no último mês de janeiro deste ano, proibiu o uso e venda de um tempero amado pelas pessoas 60+. Portanto, você precisa saber para não correr o risco de consumir algum produto impróprio para consumo.

A vigilância sanitária é o principal órgão responsável pela averiguação de todos os produtos, desde a sua fabricação, até o momento em que estão disponíveis para venda, e quando identificam algum problema, rapidamente emitem um alerta aos consumidores.

De acordo com o portal ‘Exame’, em janeiro deste ano de 2024, estudos realizados pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), identificou a presença de matérias estranhas em alguns temperos, como ervas e especiarias.

Ainda segundo o site, cerca de 180 amostras, de seis tipos de condimentos em pó, lotes e marcas foram analisados. Sendo eles: 31 de cúrcuma, 25 de gengibre, 29 de noz-moscada, 32 de páprica, 30 de pimenta-do-reino e 33 de colorífico.

Veja o resultado

Ainda de acordo com o ‘Exame’, identificaram que 30% dos produtos, de 16 marcas distintas, apresentavam algum tipo de problema. Desse montante, mais de 90% estavam com pelo de roedor e 77% fragmentos de insetos.

Além disso, 88% das amostras desses temperos estavam insatisfatórias para o parâmetro da legislação sanitária. 77% também estava com matérias estranhas acima do limite tolerado pela Anvisa.

Diante desse cenário, o Diretor de Assuntos Regulatórios e Científicos da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, Alexandre Novachi, alertou os clientes.

Quando o preço está muito baixo, desconfie que a especiaria está adulterada, pois normalmente o produto 100% puto é mais caro”, destacou ele.

Por mais estranho que pareça, a Anvisa estabelece um limite de tolerância para a presença de matérias estranhas em determinados produtos. Porém, quando ultrapassam esse limite, o produto fica impróprio para consumo.

Quais são os órgãos de inspeção no Brasil?

O Brasil é um país gigante e por conta disso conta com milhões de estabelecimentos que necessitam de fiscalização. Para isso, o país conta com a fiscalização da Anvisa e do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

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