Beneficiários em alerta após decisão no INSS interromper repasses e causar caos entre mais de dois milhões de brasileiros
O INSS enfrenta um novo impasse que escancara a fragilidade da máquina pública. O presidente do órgão, Gilberto Waller Júnior, anunciou a suspensão do Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB), criado para reduzir a fila de espera.
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Contudo, o motivo é direto e preocupante: falta de dinheiro. O comunicado interno enviado aos servidores determina que novas tarefas não sejam concluídas nas filas extraordinárias e que os processos pendentes retornem às filas comuns.
“Em razão de indisponibilidade orçamentária, informo que o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) instituído pela Medida Provisória nº 1.296, de 15 de abril de 2025, posteriormente convertida na Lei nº 15.201, de 9 de setembro de 2025, será temporariamente suspenso”, diz o chefe do INSS.
A decisão surge num momento sensível. Mais de 2,6 milhões de brasileiros aguardam algum tipo de benefício previdenciário. Muitos estão doentes, sem renda, e dependem do sistema para sobreviver. O programa, lançado pela Medida Provisória nº 1.296 e transformado na Lei nº 15.201, prometia acelerar o ritmo de análise. Agora, com a suspensão, a promessa se dissolve no ar.
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Contudo, a interrupção do PGB é mais do que um ajuste técnico. É um sinal de esgotamento financeiro e político. O governo, que tenta equilibrar discurso social com limites fiscais, vê a burocracia vencer mais uma vez. A cada corte, a fila cresce. A cada promessa, o desânimo aumenta.
Por que o INSS suspendeu o programa de redução de fila?
Nos bastidores, servidores do INSS afirmam que já esperavam a medida. O volume de demandas é insustentável sem reforço orçamentário. Muitos dizem que trabalham além da carga horária e ainda assim não conseguem reduzir o atraso. O esgotamento não é apenas financeiro, mas também humano.
Além disso, a suspensão ocorre em meio a um governo que tenta mostrar eficiência administrativa. Porém, enquanto discursos falam em compromisso com o povo, a realidade no balcão de atendimento é outra. Gente cansada, papéis acumulados e prazos que se arrastam.
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O programa temporariamente parado se torna um símbolo. Ele revela como a gestão pública brasileira ainda patina entre boas intenções e más execuções. Falta dinheiro, sim, mas também faltam prioridades claras. O custo disso recai sobre os mais vulneráveis.
Por fim, o governo promete recompor recursos e retomar o programa. Até lá, milhões continuarão esperando. E cada dia de atraso pesa mais do que números frios em relatórios.
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