Adeus: Aplicativo tão grande quanto a Uber confirma FIM de serviço após nova lei anunciada em 2024

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

04/01/2025 18h45

4 min de leitura

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Fim de serviço de aplicativo tão grande quanto a Uber (Foto: Reprodução/ Internet)

Aplicativo tão grande quanto a Uber confirmou fim de serviço em 2024 e tudo por culpa de nova lei

A popularidade dos aplicativos de celular realmente aumentou de forma impressionante nos últimos anos, com gigantes como a Uber se tornando partes essenciais da rotina de milhões ao redor do mundo.

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Dessa vez, no entanto, o TV FOCO trouxe uma notícia nada boa sobre um aplicativo tão gigante quanto a Uber. O gigante cravou o fim de seus serviços em um país da América do Sul.

Trata-se do Spotify, que, em novembro de 2023 decretou o fim de seus serviços no Uruguai. O anúncio gerou surpresa, mas, desde 1° de janeiro de 2024, o aplicativo deixou de funcionar no país.

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Fim do Spotify

A decisão do Spotify de dar fim no seu serviço no Uruguai, foi oficialmente confirmada após a aprovação do projeto de lei chamado “Rendición de Cuentas”.

O projeto de lei, especificamente as mudanças nos artigos 284 e 285 da lei de direitos autorais, altera significativamente o modelo de remuneração para os artistas e produtores de conteúdo.

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Celular tocando o aplicativo do Spotify – Foto Reprodução Internet

De acordo com a Bloomberg Línea, o artigo 284 passa a ver “as redes sociais e a Internet [adicionadas] como formatos pelos quais, se uma música for reproduzida, o intérprete tem direito a uma remuneração financeira”.

Já a proposta do artigo 285 é de que na lei de direitos autorais será estabelecido o “direito a uma remuneração justa e equitativa”.

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Para todos os “acordos celebrados por autores, compositores, intérpretes, diretores e roteiristas com relação à sua faculdade de comunicação pública e colocação à disposição do público de fonogramas e gravações audiovisuais”.

O impacto para o aplicativo

A introdução dessa nova estrutura de pagamento geraria, segundo a empresa, um cenário insustentável.

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O Spotify alegou que, devido a esses custos adicionais e à possibilidade de ter que pagar “duas vezes pela mesma música”, o modelo de negócios da plataforma no Uruguai se tornaria inviável.

Isso porque o aplicativo pagaria os direitos autorais à medida que distribui a música e, em paralelo, teria que arcar com custos extras relacionados à remuneração “justa” de forma dupla.

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Além disso, o Spotify considera que essas mudanças poderiam criar um precedente. Assim, afetando sua operação em outros mercados e comprometendo a sua estrutura financeira de modo geral.

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Spotify – (Foto: Reprodução / Internet)

A plataforma defende que, ao tentar remunerar os artistas de maneira justa, o impacto do aumento de custos poderia ser repassado aos usuários. Ou até mesmo inviabilizar o modelo de negócios de streaming por assinatura.

Que depende da viabilidade financeira de manter uma grande biblioteca de músicas acessível a milhões de pessoas com preços acessíveis.

Comunicado do aplicativo:

O Spotify já paga quase 70% de cada dólar que gera com música às gravadoras e editoras que detêm os direitos da música e representam e pagam artistas e compositores.

Qualquer pagamento adicional tornaria nosso negócio insustentável. Estamos orgulhosos de ser o maior gerador de receitas, tendo contribuído com mais de US$40 bilhões até o momento.

E por causa do streaming, a indústria musical no Uruguai cresceu 20% só em 2022.

Quanto o Spotify paga por stream?

De acordo com as informações divulgadas pelo portal Ditto Music, o Spotify paga aos artistas entre $0,003 e $0,005 por stream, em média.

Essa divisão da receita funciona aproximadamente como 70/30 – ou seja, 70% para o artista/detentores de direitos e 30% para o aplicativo de música.

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Spotify comunica encerramento de atividades em país – Foto Internet

Considerações finais

O Spotify anunciou o fim de suas operações no Uruguai em janeiro de 2024. Isso devido a mudanças na legislação de direitos autorais, com a aprovação do projeto de lei “Rendición de Cuentas”.

A nova lei exige uma remuneração adicional para artistas e produtores, o que, segundo a empresa, tornaria seu modelo de negócios insustentável no país.

O Spotify já paga cerca de 70% de sua receita para detentores de direitos, e os custos extras relacionados à nova legislação poderiam inviabilizar sua operação.

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Autor(a):

Kelly Araújo é formada em Biologia pelo IFCE. Desde 2014, escreve sobre televisão, bastidores da fama, celebridades e reality shows. Apaixonada por esse universo, acompanha de perto tudo o que movimenta o mundo dos famosos nas redes sociais.Com ampla experiência em produção de conteúdo para o público digital, integra a equipe do TV Foco, contribuindo com matérias que misturam informação, curiosidade e entretenimento.Contato profissional: [email protected]

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