Após assumir traições, Deborah Secco critica convenções sociais

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
2 min de leitura

Atriz estará em nova novela das sete. (Foto: Reprodução)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A atriz Deborah Secco resolveu se pronunciar após ver seu nome envolvido em uma polêmica ao assumir que sempre traía seus ex-namorados.

Em entrevista para a revista Glamour, a atriz global refletiu sobre sua afirmação e afirmou: “Como todo ser humano, eu falho. A única diferença é que, no meu caso, acabo vendo meus erros julgados na imprensa e nas redes sociais. Na mais recente rodada de manchetes, ganhei matérias incontáveis por ter admitido que traí – vi publicadas até listas com meus namorados ‘corneados’. Algo que, convenhamos, não ocorre quando um homem público comete os mesmos ‘erros'”, iniciou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Eis o ponto dessa conversa. Não, eu não me orgulho de ter traído, mas me pergunto: por que uma mulher, ao falar sobre sexo, é tida como vagabunda? É cansativo atender às convenções impostas às mulheres. Não temos direito ao prazer e muito menos à liberdade de pôr na mesa assuntos velhos e vis. O pior? Perceber outras mulheres recriminando como se fossem… homens. Minhas queridas irmãs: ou nos unimos ou continuaremos com taxas alarmantes de feminicídio”, continuou.

+Bárbara França fala sobre triângulo amoroso em Tempo de Amar e diz se já passou por isso

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na entrevista, ela fez uma reflexão sobre a falta de liberdade das mulheres: “Longe disso ser um exagero, sei que, embora eu tenha estrutura para aguentar porradas em programas de fofoca, muitas mulheres mantêm relacionamentos por medo do machismo ou porque, ao revelar ou ter traições descobertas, sentem a dor fisicamente, na carne. Tantas vezes até sangrar e morrer. Resumindo: a maneira como encaramos nosso comportamento sexual é uma das formas de machismo mais desonestas, porque ela leva à violência, ao homicídio”.

Por fim, ela falou sobre a importância da união entre as mulheres: “Então, esse não é um papo sobre mim ou meus atos. Falo de sororidade e de como nós, mulheres, somos vistas e nos enxergamos. Não podemos mais nos sujeitar a esse tratamento desigual. E se o processo para descontruir esse abismo entre gêneros é difícil, acredito que o caminho é falar sobre o assunto. Eu falei. Vamos nessa?”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Autor(a):

Sair da versão mobile