Após câncer, Osmar Prado dispara: “Tem o momento de morrer”

Aos 67 anos, Osmar Prado falou sobre o câncer na garganta que enfrentou em 2013 e parece estar muito tranquilo em relação ao seu futuro. “É bom viver, mas tem o momento de morrer. Tenho certeza que eu encararia legal, procuraria fazer da minha vida a melhor possível”, disse ele em entrevista.
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“Isso tudo me deu muita força, para entender a importância e a desimportância da trajetória. O que vale e o que não vale. O que é fútil e o que não é. E o privilégio de estar nessa profissão desde criança, onde posso trabalhar e atuar com todos esses sentimentos: o da morte, o da vida”, afirma o ator.
No próximo sábado, 20, ele vai falar tudo sobre a sua carreira no programa “Grandes Atores”, do canal Viva. Apesar do tratamento contra a doença, ele continuou trabalhando. Na época, Osmar gravou a série “Amores Roubados”, após receber o convite do diretor da trama, José Luiz Villamarim.
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Quando conversou com o diretor, ele ainda estava com a gaze da primeira cirurgia. O ator começou sua carreira na televisão com apenas 10 anos e no programa, falou sobre a experiência de tanto tempo de carreira na teledramaturgia, inclusive sobre os problemas enfrentados nesse tempo.
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“Fui afastado de novelas por várias razões. Teve gente que quis me tirar. Nunca minimizei a televisão. Se você fizer bem, meu amigo, passar por ela e chegar ao público, ninguém te derruba, ninguém. Só se matar”, disse Osmar, que lembrou ainda quando tinha que “baixar o tom” dos personagens.
“A novela que tem que subir. Não sou eu quem devo me conter. E se achar por bem que tem que tirar o personagem, não será nem o primeiro nem o último”, conta. Os papéis marcantes que ele destaca foram os das novelas “Pedra Sobre Pedra” (1992), “Renascer” (1993) e “Roda de Fogo” (1986).
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O ator estreou em 1958, em “David Copperfield”, da antiga TV Paulista. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, ele já atuou em “Ilusões Perdidas” (1965), “Verão Vermelho” (1969), “O Cafona” (1971), “Bicho do Mato” (1972), entre outros. Seu último trabalho foi em “Meu Pedacinho de Chão”, no ano passado.
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