Após grande polêmica, Globo tenta aliviar a vida de Fátima Bernardes

A enquete que Fátima Bernardes fez durante o “Encontro” na última semana rendeu polêmica nas redes sociais. Após duras críticas na internet, depois que a apresentadora perguntou aos convidados qual dos dois receberiam um tratamento mais rápido: um policial levemente ferido ou um traficante em estado grave, a Globo resolveu tomar providência sobre o assunto.
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Inicialmente, emitiu uma nota defendendo a ex mulher de William Bonner. Na sequência, fez a apresentadora abrir seu programa se esclarecendo, dizendo que ela e a equipe de seu programa se surpreenderam com a proporção da repercussão da enquete realizada na semana passada.
Agora, de acordo com análise feita pelo jornalista Daniel Castro, a emissora tenta amenizar a situação elogiando atividades policias em seus noticiários. Em Brasília, um apresentador disse que a “polícia mandou bem” ao prender assaltantes. Ontem (24), o âncora do Bom Dia Rio defendeu a ação de policiais que arrombam portas de moradores de favelas.
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Na quarta-feira (23), o “Bom Dia São Paulo” fez uma reportagem ao vivo para exibir um carro da polícia capotado. O intuito da matéria era ressaltar a importância ao telespectador sobre problemas no trânsito, no entanto o que se viu foi uma tentativa de passar uma ideia de uma polícia operante, que se arrisca pela segurança pública.
Não é de conhecimento verídico de que surgiu uma ordem do próprio canal carioca para tal atitude ou é uma simples coincidência. A Globo é conhecida por não tratar policial como herói, como o Brasil Urgente (Band) ou Cidade Alerta (Record). Pelo contrário, vários de seus jornalistas têm problemas com a instituição justamente por tratá-la de forma crítica. Procurada, a emissora preferiu não se manifestar.
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No seu programa, Fátima disse que “em nenhum momento houve uma escolha em relação ao tráfico em detrimento ao policial”, e comentou sua posição pessoal sobre a questão. “Se eu estivesse entre um policial e um traficante, eu, Fátima, socorreria o policial. Mas não sou médica, não poderia fazer isso. A questão médica não é essa. O traficante em direito a advogado, e nem por isso vamos atacar o advogado em relação ao traficante. Por isso, não vamos atacar o médico por medicar a pessoa que mais precisa”, disse.
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Autor(a):
Aloizio Júnior
Aloizio Júnior ingressou na faculdade de Direito, mas é encantado por Medicina e hoje em dia é um vestibulando. Falar sobre TV sempre foi um hobby e faz isso desde 2008. Atento sobre todas as novidades no mundo da TV, entrou para a equipe do TV Foco em agosto de 2012.