Após falência ser decretada, empresa tradicional de eletrodomésticos AMADA ressurge das cinzas

Empresa de ventiladores da marca Martau consegue reverter falência

A tradicional fabricante de ventiladores e eletrodomésticos Martau viveu um misto de emoções nos últimos dois anos. Primeiro, em julho de 2019 a empresa teve a falência decretada pela justiça.

Já em setembro de 2022, também por decisão da justiça, a empresa teve a falência revertida, segundo o site Guaiba. O CEO da companhia, Milton Martins, expôs no mês passado que eles estavam prontos para concluir sua reestruturação e oxigenar o caixa, afinal, o Plano de Recuperação foi aprovado por credores na ocasião.

Fábrica da Martau ventiladores em Porto Alegre (Foto: Reprodução)

“Agora é seguir trabalhando muito para a Martau voltar a operar em maior volume. É preciso agradecer aos nossos colaboradores, clientes, fornecedores e credores que acreditam na empresa”, esclareceu o CEO da Martau, Martins na ocasião.

Além disso, ainda conforme o site Guaiba, a Martau conseguiu acordos entre sócios para conseguir diminuir a dívida. Nisso, o montante da dívida da Martau caiu de R$ 17 milhões para R$ 10 milhões. O plano, negociado com credores, favoreceu ambos lados.

Ventiladores da marca Martau eram queridinhos (Foto: Divulgação)

Quem mais reverteu falência?

Após poucas semanas de ter sua falência decretada, a Livraria Cultura conseguiu uma liminar para reverter sua falência. O ministro Raul Araújo foi o responsável por homologar a decisão.

Ao G1, o o advogado Gustavo Bismarchi, do escritório Bismarchi Pires, informou que as medidas para reaberturas das lojas da Livraria Cultura estavam sendo tomados.

Livraria Cultura (Foto: Reprodução / Internet)

“A liminar passará a valer assim que os agentes do poder público forem comunicados. A partir de amanhã, já serão implementadas todas as medidas para reabertura das lojas, até julgamento definitivo do recurso, o que viabiliza a retomada das atividades da Livraria Cultura”, informou Bismarchi.

Além disso, o ministro Raul Araújo, do STJ, ainda exigiu que sejam retomadas as obrigações do plano de recuperação judicial da empresa, o qual tinha sido aprovado e homologado pela justiça em 2018.