
Atriz Úrsula Corona (Foto: Reprodução)
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Após se curar de um tumor na cabeça em 2015, a atriz Úrsula Corona voltará a enfrentar a morte na ficção com a série Segundo Take, do canal pago Arte 1. Ela interpretará a história real da atriz Anecy Rocha (1942-1977), morta de forma trágica ao cair em um fosso de elevador.
“Vida para frente, não gosto de falar nem de pensar nisso”, declara ela sobre a doença que teve em entrevista ao Notícias da TV. No entanto, a ex-global está empolgada com o novo projeto, sobre Anecy, irmã do cineasta Glauber Rocha (1939-1981).
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“Ela morreu muito jovem, enfrentou preconceitos. Sendo filha de quem era, casada com o [diretor] Walter Lima Júnior, as cobranças e as desconfianças eram imensas. Mas ela se provou mesmo com uma carreira tão curta porque mostrava uma maturidade enorme na hora de interpretar”, comenta.
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Na série, ainda sem previsão de estreia, diretores contemporâneos recriam cenas icônicas do cinema nacional. Úrsula estará na reencenação de A Lira do Delírio (1978). “É uma releitura, sem desrespeitar a obra original. Pelo contrário, é uma valorização desses trabalhos, e uma apresentação dos clássicos para a nova geração”, declara a atriz.
“A proposta é desconstruir tudo, para depois reconstruir. Se eu tivesse assistido novamente, não ia conseguir me distanciar. O que eu fiz na preparação foi reler o roteiro completo. Mas estou entregue à visão que o Lírio tem”, explica.
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Depois de atuar no Brasil, Úrsula se mudou para Portugal. “A distância entre lá e aqui é só uma noite de sono num avião, não é problema. Tudo na vida é uma questão de organização do tempo. Eu me planejo e consigo cuidar da família, do trabalho, da minha ONG. As pessoas reclamam muito que não tem tempo para isso ou aquilo, mas é besteira. Assim que eu terminar a série vou para Londres, depois gravo um filme em Portugal. Tempo todos têm, o que falta é disciplina”, diz.
“Quero dar mais atenção ao meu país. Tenho muito interesse por séries, que é um mercado em crescimento. Acho legal estar experimentando coisas novas, o aprendizado é constante. Estou com 28 anos de carreira e ainda me sinto novata”, revela.
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