Após Vinícius em O Outro Lado do Paraíso, Flávio Tolezani decidiu falar sobre pedofilia com filha

Flávio Tolezani como Vinícius em O Outro Lado do Paraíso (Foto: Divulgação)

Como já informamos, Vinícius (Flávio Tolezani) se revelará pedófilo em O Outro Lado do Paraíso. Ele abusou sexualmente de Laura (Bella Piero), e repetiu o crime com uma menina de 12 anos.

“O que Vinícius faz não tem perdão. Ele não tem salvação. A pedofilia é de uma covardia absurda. Pelo resto da vida, a menina ou menino que foi abusado vai ter problemas, conviver com transtornos. O peso fica maior ainda quando o crime é cometido por parentes porque, nestes casos, perde-se a confiança nas pessoas de um modo geral. Vinícius é indefensável, mas fará tudo para livrar sua pele”, declara o ator em entrevista para o Extra.

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O delegado vai declarar seu “amor” a Laura para tentar convencê-la a não o denunciar. “Não é uma paixão verdadeira. É um recurso, um jogo de cena. Se fosse amor, ele não teria feito isso com uma criança. Vinícius só é apaixonado por ele mesmo. Quer se salvar a qualquer custo”, opina o intérprete.

Depois, ele tentará matar Clara (Bianca Bin), que foi a responsável pelas revelações. “Quando a corda estoura, ele lança mão de todos os recursos, inclusive da violência física. Para se defender, age com violência. Vinícius merece ser preso, pagar criminalmente por tudo que fez. Mas não sei o que realmente vai acontecer”, comenta.

Na visão do artista, ele não é somente pedófilo como psicopata. “Ele é um psicopata porque seus atos se repetem, não são isolados. Em nenhum dos casos é admissível, mas são comportamentos diferentes”, diz.

O ator de 39 anos é pai de Ana Clara, de 13 anos, e o personagem serviu de alerta para ele falar sobre esse tema com a filha. “Ela tem uma cabeça boa, mas a preparei para o que iria fazer na novela para preveni-la de comentários. Vinícius é desumano, pesado. Saio esgotado das gravações porque as cenas mexem com emoções delicadas. Para agravar, ainda tenho a referência da minha filha. Mas estou exercendo um papel social”, afirma.