Aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade? INSS comunica qual a melhor forma

Veja como o INSS define qual é a melhor forma de se aposentar entre tempo de contribuição e idade para garantir o maior benefício possível
Muita gente ainda pergunta, “afinal, vale mais a pena se aposentar por idade ou por tempo de contribuição?” A resposta não é tão direta. Com a reforma da Previdência, lá em 2019, o velho modelo de aposentadoria por tempo de contribuição deixou de existir na forma tradicional. Contudo, o cenário mudou, e com ele mudaram também os caminhos para quem quer parar de trabalhar com segurança e algum conforto. Agora, a escolha depende do histórico de cada pessoa: idade, tempo de serviço, e principalmente, quando ela começou a contribuir para o INSS.
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Antes da reforma, para quem acumulou longos anos de contribuição, a aposentadoria era mais fácil, apesar do fator previdenciário abater o valor. Mas, quem entrou no mercado mais tarde e já está mais velho, preferia a aposentadoria por idade, com menos grana, mas com a garantia no bolso. Hoje, a conta ficou mais complexa. Existem regras de transição para quem já estava no jogo antes da mudança, e uma regra definitiva para quem começou depois.

Essas regras de transição são, na prática, tentativas do governo de suavizar o impacto da mudança para quem já contribuía. São quatro: sistema de pontos, idade mínima progressiva e dois tipos de pedágio. Contudo, cada uma funciona de um jeito e pode beneficiar ou dificultar, dependendo do caso. É preciso olhar com calma. E, se possível, contar com a ajuda de alguém que entenda bem do assunto.
O sistema de pontos exige que a soma da idade com o tempo de contribuição atinja um número mínimo. Em 2025, as mulheres precisam alcançar 92 pontos e ter pelo menos 30 anos de contribuição. Homens, 102 pontos e 35 anos de serviço.
Os dois tipos de pedágio atendem quem já estava perto de se aposentar quando a reforma passou. O de 50% funciona para quem estava a até dois anos de completar o tempo necessário. Já o pedágio de 100% vale para quem aceita esperar mais: é exigida uma idade mínima (57 anos para mulheres, 60 para homens) e o dobro do tempo que faltava.
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Como é a nova aposentadoria por idade do INSS?
A nova aposentadoria por idade, que virou a regra para quem entrou no mercado depois da reforma, pede 65 anos para homens e 62 para mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição. E aqui tem um detalhe: o valor do benefício começa em 60% da média de todas as contribuições desde 1994. A cada ano extra além do mínimo, o valor aumenta 2%. Parece pouco, mas faz diferença no longo prazo.
Por fim, quem trabalhou bastante tempo e chegou à velhice com uma boa idade consegue, ainda hoje, receber uma aposentadoria melhor. Isso porque as fórmulas de cálculo, mesmo com os ajustes da reforma, ainda premiam quem acumulou mais tempo de contribuição.
Mas isso só vale se a pessoa souber escolher a regra mais vantajosa. Além disso, um erro aqui pode custar centenas de reais por mês.
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Autor(a):
Wellington Silva
Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu