Apresentador da Globo sofreu um aneurisma cerebral durante gravação e ficou entre a vida e a morte

Apresentador da Globo ficou entre a vida e a morte

No ano de 1977, o cantor e apresentador da Globo, Moacyr Franco passou por um momento bem complicado de sua vida, afinal, teve que dar uma pausa na carreira por conta de alguns problemas de saúde.

Para quem não sabe, ele sofreu um grande aneurisma cerebral durante ‘A Praça da Alegria’, precisou ficar internado e teve que fazer uma cirurgia de risco, sendo que a chance de sobreviver era de apenas 3%.

Mas, mesmo com medo, o humorista da Globo aceitou fazer o procedimento cirúrgico, que, no final, acabou dando tudo certo.

Já no ano de 2018, Moacyr Franco foi o convidado especial do programa ‘Conversa com Bial’, na Globo, e falou um pouco mais sobre o assunto.

Na ocasião o cantor revelou que teve uma carreira meteórica e que no começo não era muito de fumar e beber, mas que depois de uns anos, começou a fazer isso, o que acabou afetando sua saúde.

“Eu estava em uma fase de aprender tudo que era ruim. Eu tive tão pouco tempo… Quando ceguei aqui [Globo], fiz tanto sucesso, tão depressa e com tanto compromisso, não tive tempo de aprender a fumar, a beber, não tinha vício”, começou ele.

E continuou: “Mas, depois já estabilizado, comecei. Fumava, uísque eu detestava, mas tomava. Eu estava indo nessa, até que tive um aneurisma”.

MAIS SOBRE O PERÍDO NA GLOBO

Quando Silvio Santos saiu dos domingos da Globo, no ano de 1976, a emissora ficou com um buraco na programação e com isso, escalou um artista que já era contratado e muito amado pelo público, Moacyr Franco.

Na época, o apresentador comandou o ‘Moacyr TV’, um programa de auditório que revelou talentos da teledramaturgia, como Myrian Rios, Cristina Mullins, e outros.

Em um depoimento ao ‘Memória Globo’, Moacyr Franco falou um pouco mais sobre o sucesso que foi a atração exibida em 1976.

“Eu considero aquele programa um marco. Teve ótimos índices de audiência na Globo. O pulo do gato ali era o humor, a sátira, era o que dava audiência”, começou ele.

E continuou: “Foi o primeiro programa no Brasil que teve um telão no meio do auditório, onde se reproduziam as cenas que estavam sendo teatralizadas”.