Apresentador norte-americano John Oliver faz programa sobre eleições no Brasil e se mostra preocupado com ascensão de Bolsonaro; veja o vídeo

John Oliver apresenta o Last Week Tonight (Foto: Reprodução)

No último domingo (07) foi exibido mais um Last Week Tonight, programa muito popular nos Estados Unidos apresentado por John Oliver. O apresentador se mostrou preocupado com o resultado das urnas.

Ele comentou que o Brasil não só está lutando para se recuperar da pior recessão da história do país, mas também da taxa de criminalidade e violência que cresceram. A situação é tão terrível no Rio de Janeiro que, em um vídeo, um especialista disse que 30% dos moradores do Rio foram pegos em fogo cruzado. Informações da Entertainment Weekly.

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Como se isso não bastasse, o governo brasileiro foi envolvido em um gigantesco escândalo de corrupção que resultou na Operação Lava Jato. Oliver admite que o nome do código soa como uma comédia original da Netflix estrelada por Kevin James e que, por alguma razão, ela será recomendada pelo site porque você assistiu a um episódio de Chef’s Table. Mas a Operação Lava Jato levou a acusações para cerca de 200 pessoas e é “maior que o Watergate”. A corrupção generalizada desanimou os eleitores que não têm fé em seus líderes.

John Oliver ironiza “arminhas” com as mãos de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Em meio a esse escândalo de corrupção , analisou o apresentador, os brasileiros estão elegendo um novo presidente. O pioneiro da primeira rodada foi o candidato da extrema direita Jair Bolsonaro , um homem que alguns consideram uma versão brasileira de Donald Trump.

Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio da Silva liderava as pesquisas, ele foi preso por corrupção. Seu herdeiro, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad , ainda não encontrou uma base forte. Já Bolsonaro não tem esse problema.

“A melhor coisa que você pode dizer sobre ele é que ele não foi envolvido em escândalos de corrupção – ainda”, disparou Oliver. Infelizmente, essa é a única coisa que o apresentador poderia dizer sobre ele, porque “ele é um ser humano terrível”, que insiste em fazer “armas com o dedo” o tempo todo. Ele também tem acusações horripilantes de homofobia, misoginia grosseira, racismo e de ser a favor da tortura, e ficou com nostalgia sobre a ditadura militar do Brasil no passado.

Bolsonaro venceu o primeiro turno com uma surpreendente liderança, mas, segundo ele, não conseguiu uma vitória definitiva no domingo. Oliver diz que no segundo turno, os eleitores ainda podem se salvar e escolher “ele não. Veja o vídeo: