As gigantes que estão desaparecendo: Redes de supermercados lacram lojas em 2025

Em meio à pressão econômica global, redes gigantes de supermercado enfrentam ondas de fechamentos de unidades e reestruturam modelos operacionais
A importância dos supermercados para a economia mundial é inegável. Afinal de contas, esse modelo de negócio:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- Movimenta trilhões de dólares por ano;
- Garantem o abastecimento alimentar global;
- Geram milhões de empregos diretos e indiretos em toda a cadeia — da agricultura à logística e ao varejo.
Em 2025, no entanto, assistimos a um movimento preocupante. Isso porque grandes redes de supermercados têm desaparecido ao fechar unidades em massa e em diversos países.

Esse fenômeno reflete mudanças estruturais profundas no setor, agravadas por um ambiente econômico adverso, com inflação persistente, queda do consumo e transformação nos hábitos dos consumidores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sendo assim, a equipe de economia do TV Foco, com base em informações do portal Wiki e portal Terra, traz abaixo mais detalhes sobre o que levou essas redes a tomarem essa decisão.
1. Daily Table (Estados Unidos):
Fundada em junho de 2015, em Dorchester, Massachusetts, a rede Daily Table tinha como principal missão oferecer alimentos saudáveis e acessíveis a populações de baixa renda.
Infelizmente, no dia 12 de maio de 2025, a rede anunciou o encerramento de todas as suas unidades.
De acordo com alegações, apesar de ter atendido milhões de clientes em uma década, enfrentou dificuldade para captar novos financiamentos e lidar com o aumento de custos de operação e força de trabalho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ou seja, sem aportes adicionais, não havia viabilidade financeira, mesmo admitindo impacto social positivo. – Para saber mais sobre o caso, clique aqui*.
2. Alcampo / Auchan (Espanha):
Em 2023, o grupo adquiriu 224 lojas do Grupo DIA, visando ampliar sua presença.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No entanto, no dia 8 de maio de 2025, ela comunicou o fechamento de até 25 lojas, afetando cerca de 710 funcionários.

Um dos principais argumentos é que a rede identificou baixa rentabilidade em muitas unidades, localizadas em áreas menos estratégicas e com resultados aquém das expectativas:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- Iniciou negociações com sindicatos e, em meados de junho;
- Firmou acordo que reduziu a quantidade de demissões;
- Transformou oito lojas em formato de abertura diária (7 dias por semana);
- Garantiu indenizações compatíveis e planos de recolocação.
Em suma, a rede explicou que o ajuste visava recuperar a rentabilidade e alinhar suas operações a um modelo híbrido, combinando lojas de proximidade com forte presença digital.
Mas por que as redes de supermercado estão fechando?
Conforme mencionamos acima, diversos fatores fazem com que as grandes redes tomem essa decisão. No entanto, entre elas, a mudança no comportamento de consumo é o que mais impacta nesse contexto:
- Clientes estão preferindo compras menores, mais frequentes e próximas de onde vivem.
- Hipermercados, antes dominantes, agora cedem espaço para lojas compactas e ágeis.
Além disso, a inflação persistente e a queda do poder de compra ajudam a impulsionar ainda mais esse tipo de consequência:
- O aumento nos preços de alimentos e energia agrava o orçamento familiar.
- Consumidores buscam preço e conveniência, pressionando as margens das redes.
Veja abaixo outras razões:
Estrutura de custo elevada:
- Grandes lojas demandam custos fixos significativos — aluguel, empregados, logística — insustentáveis num cenário recessivo.
Avanço da digitalização:
- O crescimento das compras online exige investimentos em tecnologia e logística, reduzindo a relevância dos grandes espaços físicos.
Falhas em integrações recentes:
- A aquisição de lojas pouco lucrativas e mal posicionadas — como no caso da Alcampo — trouxe um ônus inesperado.
O que grandes supermercados pretendem conseguir com os encerramentos de unidades?
Diante desses fatores, a maioria das redes, ao encerrar unidades, pretende:
- Buscar rentabilidade real e sustentável, eliminando unidades deficitárias.
- Responder ao novo perfil de consumo focado em proximidade e rapidez.
- Reduzir custos fixos elevados associados a grandes estruturas.
- Intensificar a digitalização, com foco em comércio eletrônico e logística inteligente.
- Corrigir falhas de integração de aquisições mal adaptadas.
Conclusão:
O fechamento em massa emergente de supermercados em 2025 expressa uma mudança estratégica irreversível no varejo alimentar.
Modelos extensos e centralizados têm perdido espaço para formatos menores, mais flexíveis e digitais.
O desafio agora é ajustar custos, repensar a logística e reorientar a oferta ao consumidor moderno.
Por fim, as redes que não se adaptarem a esse novo cenário correm sérios riscos de obsolescência. Mas, para conhecer mais histórias como essas, clique aqui*.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.