As últimas palavras de Ayrton Senna antes de morrer: “Imediata”

Veja agora quais foram as últimas palavras de Ayrton Senna antes de morrer
A trajetória de Ayrton Senna na Fórmula 1 terminou de forma trágica há 30 anos, mas seus últimos momentos seguem marcados na memória de quem esteve próximo. A produção especial da ESPN, “Minha Última Volta Com Senna”, reuniu relatos inéditos e emocionantes sobre as últimas conversas do piloto.
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O último contato com Adriane Galisteu
A pessoa mais próxima de Senna naquele momento era sua namorada, Adriane Galisteu, então uma jovem modelo de 21 anos. Ela relembrou, nos estúdios da ESPN, que estava na sala da casa de Senna, no Algarve, em Portugal, acompanhando a corrida. Antes da largada, conversou com ele por telefone.

“Ele tinha pedido para eu ir buscá-lo no aeroporto”, contou Adriane Galisteu. Infelizmente, esse reencontro nunca aconteceu. O acidente fatal, na curva Tamburello, em Ímola, impediu que o desejo de Senna fosse realizado.
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Adriane também revelou uma troca marcante com o piloto: “Eu me lembro de ter falado pra ele, pela primeira vez, não corre! Se tem alguém que pode não correr, é você”. No entanto, a resposta de Senna foi imediata: “Tá louca?”. Esse foi o último diálogo entre eles, como Galisteu detalhou no documentário.
Naquele fim de semana trágico da Fórmula 1, Senna explicou à namorada por que não deixaria de correr, mesmo após a morte do austríaco Roland Ratzenberger durante o treino de sábado.
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O último gesto com Rubens Barrichello
Na sexta-feira anterior ao GP, outro grave acidente já havia abalado o ambiente: a batida de Rubens Barrichello. O empresário do piloto, Geraldo Rodrigues, relembrou com detalhes como foi seu último contato com Ayrton Senna naquele momento.
“Quando o Rubinho se desgarra, bate o carro, aquele barulho… Eu pulei o muro e estava indo na direção dele, mas os seguranças não deixaram eu passar. Fui então ao centro médico. Lá, alguém puxou minha camisa. Quando olhei, era o Ayrton”, contou Geraldo.
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Senna conduziu Geraldo por uma entrada alternativa até a sala onde Barrichello estava sendo atendido. “O Ayrton pediu para o Rubinho mexer os pés, mexer a mão e perguntou: ‘como você está? Você está lúcido?’ E o Rubinho respondeu: ‘está tudo bem’”.

Em seguida, Senna virou-se para Geraldo e disse: “Fica com ele, ele está bem, mas eu vou classificar agora”. Aquele foi o último momento em que Geraldo conversou com o piloto.
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Aos 64 anos, se estivesse vivo, Ayrton Senna seria celebrado não só como o tricampeão de Fórmula 1, mas também como um ídolo que jamais será esquecido. Sua última corrida, suas últimas palavras e gestos seguem marcados na história do automobilismo mundial.
Conclusão
Por fim, as últimas palavras e gestos de Ayrton Senna revelam sua essência: um competidor determinado, mas também sensível aos que amava. Seu legado transcende as pistas, eternizando-se na memória de fãs e na história do automobilismo mundial.
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Autor(a):
Sandra Cotrim
Sandra Cotrim é jornalista com anos de trajetória no TV Foco, onde atua como uma das principais redatoras na cobertura de televisão, celebridades e atualidades há mais de quatro anos. Assim, com forte apuração jornalística e olhar analítico, dedica-se a informar o público com credibilidade, profundidade e atenção aos bastidores do mundo da TV.