Atacante esnobado por Renato Gaúcho tem retorno triunfal armado no Fluminense

Atacante que Renato Gaúcho esnobou prepara retorno triunfal no Fluminense com clima de revanche e expectativa

John Kennedy voltou ao Fluminense com a expectativa de repetir o brilho que teve na conquista da Libertadores de 2023. O gol na final ainda está vivo na memória da torcida, mas o presente é menos romântico. Desde que retornou após um período sem muito destaque no Pachuca, do México, o atacante tenta encontrar espaço, mas ainda não convenceu Renato Gaúcho.

Contudo, até agora, somou quatro partidas, apenas 82 minutos em campo, e viu Cano e Everaldo continuarem como prioridade, mesmo sem apresentarem um futebol de encher os olhos. Aos 23 anos, John está diante de um desafio incômodo: precisa transformar potencial em rendimento visível, sob o risco de virar apenas uma lembrança boa do passado.

Porém, a pausa da Data-Fifa, que paralisou o futebol brasileiro entre 1º e 9 de setembro, chega quase como um presente para o jogador. É nesse intervalo que ele precisa mostrar evolução nos treinos, recuperar confiança e tentar convencer Renato de que pode ser útil.

No entanto, o elenco volta ao trabalho no CT Carlos Castilho na sexta-feira (5) e terá foco total no jogo da volta das quartas de final da Copa do Brasil, marcado para o dia 10. Setembro promete ser pesado para o Fluminense, com decisões empilhadas, e justamente por isso pode abrir portas para quem está à margem.

Como tem sido o desempenho de John Kennedy?

No campo, porém, o roteiro de John até aqui não ajuda. Sua reestreia foi logo no clássico contra o Flamengo, mas o impacto passou longe de ser o esperado. Depois, entrou nas derrotas para São Paulo e Palmeiras, ambas pelo Brasileirão, e a sequência se transformou em frustração.

Além disso, foram seis jogos seguidos no banco sem ganhar um minuto sequer. Seu último lampejo foi contra o América de Cali, pelas oitavas da Sul-Americana, mas durou apenas nove minutos. Nas partidas seguintes, contra Bragantino e Santos, voltou a não sair do banco.

Por fim, Renato, no entanto, parece ainda distante de se deixar levar por sentimentos. O técnico tem uma missão complicada em setembro: equilibrar o elenco em um mês que concentra decisões na Copa do Brasil, compromissos pelo Brasileirão e desafios pela Sul-Americana. Para ele, cada peça precisa oferecer resposta imediata, sem margem para apostas muito longas.