Ator que foi considerado um dos mais lindos teve morte trágica

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Ator foi considerado um dos rostos mais lindos da TV

Entre os anos 70 e 80, o ator João Paulo Adour foi um dos rostos mais bonitos e expressivos da TV. De acordo com informações do TV História, o famoso iniciou a carreira de ator no teatro, depois de uma aprovação em um concurso para o novo espetáculo do teatrólogo Pedro Bloch – Família Pouco Família (1962), que lhe rendeu o prêmio de Ator Revelação da Associação de Críticos de Teatro.

Após isso, o ator foi para Londres, onde estudou Arte Dramática, voltando ao Brasil em 1968, onde subiu aos palcos em Gata em Teto de Zinco Quente, e em seguida, finalmente estreou na TV, em Um Gosto Amargo de Festa, em 1969, na Record. Logo depois, ele foi para a Globo.

Na emissora carioca, ele emplacou diversas novelas como A Ponte dos Suspiros (1969), Verão Vermelho (1969), Assim na Terra como no Céu (1970), Bandeira 2 (1971), Selva de Pedra (1972), entre muitas outras. O último trabalho dele foi na novela Novo Amor, de 1986, de Manoel Carlos e exibido pela Manchete.

Ele nunca emplacou um protagonista em sua carreira, mas não foi por este motivo que ele saiu da TV. No ano de 1994, em entrevista à revista Contigo!, ele atribuiu o seu afastamento à necessidade de assumir os negócios de sua família. Herdeiro de uma verdadeira fortuna, ele passou a vida como um autêntico playboy.

“Viajei pelos Estados Unidos e pela França. Fiz vários cursos, um filme franco – português. Fiquei indo e vindo até 1993, quando retornei definitivamente”, disse ele.

João Paulo Adour na época das novelas (Foto: Reprodução)

MORTE

O ator, por sua vez, morreu aos 77 anos de idade, vítima de uma parada cardíaca. Na ocasião, ele foi encontrado morto em seu apartamento onde morava no bairro de São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A família foi quem confirmou a informação na época ao G1. O sobrinho do ator, Tomaz Adour, esclareceu que o infarto havia ocorrido há pelo menos 10 dias antes do corpo ser encontrado.

“Está tudo no apartamento, relógios, quadros, pela posição em que ele estava, foi constatado que ele infartou sozinho. Ele era cardíaco também e não gostava de seguir uma dieta, uma hora o coração não aguenta. A polícia pegou impressões digitais e não esteve ninguém lá, a casa revirada é bagunça dele mesmo. Ele morreu nu e com o livro que estava lendo na mão”, contou o rapaz.

João Paulo Adour (Foto: Reprodução)