Atriz afirma que vilã preconceituosa representa parte do Brasil

Em meio à todo o conflito vivido no Brasil nos últimos meses, em uma verdadeira batalha entre pessoas mais conservadoras e revolucionários, a atriz Maria Manoella, de “Sete Vidas”, disse que sua personagem na novela “Sete Vidas” representa o público “preconceituoso” do Brasil.
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Manoella, que interpreta a Branca na trama das seis, que vive um conflito com a sogra Esther (Regina Duarte), por ela ser lésbica, falou sobre a personagem. “Infelizmente ela representa uma parte das pessoas no Brasil que acha que o comportamento dela está certo”, conta.
“É triste isso. Mas eu classifico a Branca como vilã, então ela cumpre essa função direito”, afirmou Maria em entrevista. A atriz falou ainda sobre a relação da personagem de “Sete Vidas” e a do casal lésbico de “Babilônia”, Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro).
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No folhetim das seis, não houve muita repercussão negativa quanto no das nove, e Manoella acredita que isso se deve ao fato da companheira de Esther estar morta. “A história da Regina Duarte é aceita por boa parte do público porque ela é contada, e não mostrada”, explica a atriz.
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“É aquela velha história: o que os olhos não vêem, o coração não sente”, opina.”A emissora está vindo com tudo e está fazendo um papel impecável. Pegaram Nathalia, Fernanda e Regina, três atrizes acima de qualquer critério artístico e deram a elas personagens emblemáticos”, diz.
“O público tem dificuldade em aceitar casais gays, é uma tristeza pensar que existem pessoas no Brasil com essa mentalidade”, enfatiza a atriz, que comemora o trabalho com Regina: “É muito bom trabalhar com a Regina, ela adora jovens atores e trocar experiências”.
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