Mariana Godoy, “Encrenca”, “RedeTV! News”, basquete são alguns dos bons investimentos da rede

A RedeTV! está fazendo uma caminhada bonita para conquistar o público. No final do ano vimos a abertura para o basquete, demonstrando sua corrida por nova história de vitória semelhante a obtida com o UFC.

Outras investidas foram o jornal “RedeTV! News”, indo além do simples jornalismo sisudo e partindo para o bate papo entre apresentadores e telespectador. Ágil, diversificado e em horário apropriado, a linha agrada à quem foge dos leitores de teleprompter.

O investimento no novo cenário do “Superpop” oxigenou o programa. Sempre amigona, Gimenez desfila seus convidados em ambiente apropriado para toda linha de pensamentos, desde o funk até um grande nome da política.

Vitória inesperadamente rápida foi “Encrenca”. Aos poucos o público aproximou-se do tom amigo e menos escrachante da turma. Seus vídeos curtos são adequados para todas as idades e, realmente, fazem a diferença no domingo à noite.

Mariana Godoy trouxe sua experiência jornalística para as noites de sexta, onde, além da participação do público e perguntas/comentários pertinentes da apresentadora, é inegável o estilo despojado sem perder o foco na credibilidade.

Sonia Abrão, Amaury Júnior, Nelson Rubens, Marcelo de Carvalho continuam suas caminhadas firmes e estáveis sendo bem aceitos por seu histórico e parceria com o público.

Ainda há muitos horários para conquistar, mas é muito bom vermos o esforço de uma rede. E esforço é que não falta na RedeTV!

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Montagem TVFoco

Este ano escrevi cerca de 200 artigos para o TVFoco. A TV gerou assuntos extremamente curiosos. Um deles foi vermos Boechat enfrentando a principal fonte de renda da Band: os religiosos. Um momento inesquecível, onde a capacidade profissional do apresentador “peitou” o canal. Isso ocorreu em junho. Já vi muita gente caindo por bem menos.

Falando em coragem, mais duas, a primeira e muito bem vinda para todo o público:  o alto investimento em “Os Dez Mandamentos” não foi ignorado, mostramos para as redes que, sendo bom, estaremos presentes. O segundo, e este é negativo, a coragem de Xuxa para sair do mundo global não foi correspondida em audiência. Uma grande prova do quanto é importante haver conteúdo, independente da fama.

Há muito mais, uma delas, e importantíssima, é a prova de que há os dois lados da política sendo apresentado na tela. Enquanto Danilo Gentili entrevistou Rachel Sheherazade, crítica do atual governo, Jô Soares proporcionou liberdade de expressão para a presidente Dilma.

Não pode ser deixado de lado a batalha entre novelas familiares e as que puxam para temas pesados. Vitórias de “Chiquititas” e “Carrossel” deixam claro que não há somente público para o mundo das drogas, prostituição e afins. Há mercado para todos.

No campo adulto,o jornalismo evidenciou o ótimo trabalho de investigação do consagrado Cabrini, SBT, e toda a equipe da Record, assim como a rede do Silvio se mostrou interessada, como poucos, na turma infantil, trazendo o mundo Disney para a TV aberta.

Um ano de muitas novidades, onde tanto o público quanto as redes mostraram-se abertos às mudanças. Certamente não tivemos alterações quanto a posição de audiência. A Globo continua com seus dois dígitos, SBT e Record jogam-se aos leões e a Cultura continua na lama. E não por sua culpa.

Agradeço a sua companhia, leitor, deixando claro que suas opiniões são extremamente importantes e valorizadas aqui no site e no “Tá Ligado”. Felicidades para você, família e amigos.

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(Reprodução/Instagram)

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A audiência colhida por plantar respeito

Sempre se fala em sensacionalismo barato quando um programa força a cena para nos levar às lágrimas. Há  momentos nos quais a emoção vem sem a utilização deste tipo de artefato barato. E só poderia vir da Eliana.

O programa não se presta a este tipo de forma para atrair. Afinal, a imagem da apresentadora está em jogo e, pelo visto, ela se preocupa com isso. E o povo percebe. Mas não basta mostrar as cenas, é necessário não cair no banal. A equipe soube trazer a beleza do momento, trouxe o belo e emocionante cuidando cada detalhe. Valorizaram a vida usando a mais pura sensibilidade e respeito.

Domingos leves e familiares

Não foram gastos milhões em super-computadores, apenas mostraram pessoas, e isso feito por outras pessoas, havendo entre ambos o belo, barato e mais indispensável dos valores: o valor humano. Eliana, sua equipe e os telespectadores merecem momentos como estes e, se depender dela, teremos muito mais.

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Por felicidade

Muitas emissoras complicam a vida do telespectador quando se preocupam com alta tecnologia, grandes enredos, fatos mirabolantes. Aí chega o Sílvio e os derruba com ideias simples porém divertidas.  E fazer isso é complexo. Não é para qualquer um. O SBT sabe fazer isso como ninguém!

Domingo passado, Silvio apresentou Narcisa e seu fake, o humorista Tiago Barnabé, no “Jogo das 3 Pistas”. Bastou reunir a família na sala e deixar o riso brotar. Brotou muitas vezes. Nesta quarta gravaram outro onde participarão Mara Maravilha e Ovelha. Sucesso e risos, novamente. E com absoluta certeza. Será a mais pura alegria na sala.

Há momentos nos quais precisamos estar reunidos para compartilharmos alegrias. Basta de tanto horror. A TV é boa nisso, trazer para nossa casa o pavor das ruas, mas, se escolhermos bem, felizmente encontraremos outras opções. O SBT é o caminho e merece o título de TV mais feliz do Brasil.

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Vou explicar por que a grade da Record se mostra incoerente. Isso aconteceu comigo. Estava no barbeiro ( sim, ainda há barbeiros no mercado ); em um lugar como este, tendo só homens, a TV ou está em um filme de ação ou em algum programa esportivo. Nas poltronas e mesas, revistas “Playboy” espalhadas. Na tela assistíamos  a Record, um programa esportivo no sábado de manhã.

Eu, tentando focar no novo livro do FHC, pois em casa, com 3 mulheres e seus links direto entre o que pensam e o que falam, é praticamente impossível haver concentração, porém, uma barbearia nunca se mostrou  apropriada para tal, também, e assim me envolvi com a Record. Um belo programa esportivo. E todos comentavam isso no local. Encerrado, entra outro completamente fora do contexto, falavam sobre o relacionamento familiar.

Qual a relação entre estes dois programas? Sabem o que aconteceu? Alguém correu até o controle, com apoio de todos, mudando rapidamente para algo mais apropriado. A Record perdeu todos que havia conquistado. Jogou fora, no lixo, tendo que, a partir daí, começar do zero a sua audiência.

A coisa não fica só aí, as pessoas que estavam no local ficam com a impressão de que não vale a pena voltar para o canal. O dono da barbearia, também. Com isso, ele e os outros deixarão de sintonizar a emissora. Tudo isso é um princípio básico, o qual, diariamente é ignorado pela rede dos bispos.

Depois perde durante um ano para o SBT e não sabe a razão!!!

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Quando nossa casa sorri

Pai quer dizer força, esforço, herói. Silvio é nosso pai. É o pai que temos na TV. Impossível separar aquele homem risonho da imagem que trás solidez para a família. E tira a solidão, quando o caso é o apresentador.

Silvio sabe o quanto merecemos descansar nos domingos, por vezes, muitas, afasta da nossa mente a ideia de que segunda vem aí. Naquela hora é o “Silvio Santos que vem aí!” E rimos à toa. Deitamos nos sentindo preparados para enfrentar a semana. Pai é este que abranda nosso sofrimento, sorrindo perseverante.

O Brasil deseja feliz aniversário e muita saúde para este que é o sorriso mais lembrado do país. Paz, pai e vida longa, pois próspera já é há muitas décadas.

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“CQC” um programa de segunda

Ninguém pode estranhar a saída do “CQC”.  O estilo estava desgastado. O “Pânico”, também. Assistir estes programas é pedir para voltar oito anos. Ninguém aceita isso. Queremos novidades!

Nesta época eles realmente agradavam. Eram o suprassumo da criatividade. Os jornalistas do “CQC” abraçavam suas causas, como hoje, mas tudo cansa. Cansou, mas a Band os manteve. Praticamente do mesmo jeito. Mesmo caindo à cada semana, tendo, inclusive, a desistência dos próprios astros, a Band não recuou. Só ela, pois o público sumiu.

Se os próprios astros do programa desistiram, imagine o público!

Logo, logo veremos a despedida da turma do Emílio. Até o simplório “Encrenca” já o está deixando para trás. “Pânico”, mire-se no exemplo e não aposte no que cansou.

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Mas tem sempre um abelhudo para incomodar

Danilo tem conseguido extrair ótimos momentos de suas entrevistas. Indo muito além das piadinhas e deboche, agora podemos contar com a experiência e o timing do apresentador. Piadas interessantes e perguntas pertinentes animam quem está acordado meia-noite. E a equipe vai além.

Onde antes tínhamos um Diguinho se bastando com o personagem indolente, hoje suas participações constroem momentos engraçados e inteligentes. O Ultraje, bom, deste não precisamos falar, sempre fizeram a diferença. Juliana, ativa, sem cometer abusos, entra em cena no momento certo.

O SBT tem um produto muito bem vindo para quem está chegando do trabalho ou da faculdade. Sem grande profundidade, envolve o telespectador, o fazendo esquecer o batente do dia seguinte. Dá, até, para aceitarmos, numa boa, as velhas brincadeiras sobre Roger na “G Magazine”, a gordura do Mingau e o apelido do Gentili.

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Elenco perfeito, texto sem graça

Quando tentava assistir o antigo “Zorra Total” pensava que a Globo não conseguiria fazer algo pior. Parabéns, eles conseguiram. Assistir a nova temporada serve para pouparmos soníferos.

Vai terminando a piada e as pessoas de casa ficam se olhando: ué, mas acabou, era só isso? Não dá para soltar sequer aquela risada interior, a que vem da pura ironia.

Uma rede tão “profissional”, uma das maiores do mundo, permitir algo fraco, melhor dizendo, algo completamente sem graça, demonstra estar fora de sincronia com seu público. Considerando a enorme perda de audiência do seu maior horário de novelas e também a queda brusca do seu jornal principal, está mesmo!

“Zorra” não é ruim devido a seus humoristas, esses são ótimos, é por total falta de texto. Uma brincadeira destas não tem graça alguma, Globo!

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