Autor Aguinaldo Silva revela que foi criado em zona de prostituição

O autor Aguinaldo Silva resolveu fazer algumas revelações sobre a sua vida pessoal, sobre os lugares em que viveu quando ainda era criança. Autor de sucessos como “Tieta” e “Senhora do Destino”, ele falou que foi criado em um “p*teiro”.
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Em seu Twitter, ele anunciou: “Leiam meu post intitulado “em busca do p*teiro perdido”. Abri o baú de recordações e que se dane!”. Já no Facebook, ele contou parte de sua trajetória, falando sobre o primeiro emprego que teve, no Recife.
Ele mostrou, em algumas fotos, pontos que foram marcantes para a sua vida. Aos 15 anos, ele trabalhava em um banco, mas foi demitido por “comportamento indevido”. Segundo a publicação, na época, ele “dava pinta” e não era aceitado no local.
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Vale lembrar que em quase todas as suas novelas, Aguinaldo coloca núcleos ambientados em zonas de prostituição. Será que ele presenciou muitas cenas do tipo na vida real? A seguir, você confere na íntegra o texto do novelista da Globo.
EM BUSCA DO P*TEIRO PERDIDO
Por obra e graça de Deus-Nosso Senhor Jesus Cristo, que a todos nos guia, ilumina e ampara, amanheço na cidade em que me criei e me formei – Recife – e, mal chego, vou direto ao lugar onde tive meu primeiro emprego aos 14 anos: a zona de prostituição.
Como – perguntarão vocês mais curiosos -, se eu exerci o metier? Não, embora naquela época um dinheirinho extra sempre fosse bem vindo. Trabalhei na zona de prostituição do Recife, sim, mas numa agência de navegação, e depois num banco… Porém quando você tem 14 anos e inicia sua assim chamada “vida profissional” num lugar onde existem dezenas de p*teiros, anos mais tardes, depois que sua vida se transformou num verdadeiro carrossel a girar sempre para a frente, deve sentir orgulho disso.
É o que sinto neste momento em que me vejo de novo na zona do cáis do Recife, onde as putas continuam todas na minha memória embora não mais existam, assim como não existe mais o ambiente onde elas viviam. A Zona do Cáis do Recife mudou, virou “bairro histórico”, os pardieiros em que vivi tantas aventuras – eu, minhas amigas, e os marinheiros todos – foram restaurados e as restaurações revelaram maravilhas inusitadas, como mostrarei num artigo mais detalhado no meu “site” (aguardem!)…
Mas o importante é que, tal como Tieta, e ainda que por pouco tempo, estou de volta pro meu aconchego.NOTÍCIAS DE PARCEIROS
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