Autor de Avenida Brasil, JEC reclama de pressão por resultados em Segundo Sol: “Opressão”

29/04/2018 10h43

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Autor de Segundo Sol, João Emanuel Carneiro falou sobre Roberval (Foto: Divulgação)
João Emanuel Carneiro é o autor de Segundo Sol (Foto: Divulgação)

João Emanuel Carneiro é o autor de Segundo Sol (Foto: Divulgação)

Autor daquela que é considerada a melhor novela da década, Avenida Brasil, João Emanuel Carneiro se prepara para estrear novamente no horário nobre com Segundo Sol. Assim como aconteceu com A Regra do Jogo, há uma pressão muito grande por resultados que é confirmada pelo autor. Em entrevista ao UOL, ele contou que enxerga de certa forma tal pressão como uma opressão.

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Eu tenho que esquecer um pouco toda essa expectativa. É uma coisa meio opressiva e essa pressão assusta. O que eu posso fazer é a melhor novela possível. O que eu posso prever é que é uma novela singela, de fácil compreensão e de um canal direto com público. Acredito que ela vai emplacar por essas coisas”, disse ele, que apostará na família em seu novo folhetim. “A trama é calcada nas relações pessoais e familiares, no valor da família. Eu acredito muito em histórias de família para escrever novela. O segundo sol significa a nova chance que todo mundo tem para recompor sua vida”, disse.

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Marca forte de suas telenovelas que ficou consolidada com a Carminha (Adriana Esteves), as vilãs continuarão presentes no trabalho do autor. Dessa vez, duas: Karola e Laureta. “Elas são amorais, mas bem-humoradas, até um pouco palhaças. As duas se dividem nas maldades, mantém uma relação de dependência, de amor e ódio, de gato e rato. Elas se complementam, mas a Laureta está sempre à frente, é a mentora dos planos”, revelou.

JEC, no entanto, se recusa a comparar Laureta com Carminha: “É o mesmo autor, a mesma atriz e só. A Carminha era uma pessoa essencialmente dissimulada, ela era louca, quase uma psicopata, mas para as pessoas ela passava a imagem de uma mãe de família, tradicional e queria ser santa. Essa aqui não. Laureta é amoral, é pecadora e uma pessoa que gosta de afrontar. Ela é um ser livre, tipo pé na porta que diz ser promoter, mas trabalha como cafetina de luxo. Adriana poderá exercer um lado dela despudorado”.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.

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