Autor de “Velho Chico” fala sobre sustentabilidade abordada na trama: “Estamos buscando reflexão”

10/07/2016 15h00

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(Foto: Divulgação)
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A novela das 21h da Rede Globo,  “Velho Chico”, tem a importante missão de despertar a consciência ambiental de seus telespectadores. Aos poucos, os autores da novela inserem diálogos sustentáveis em meio aos conflitos dos personagens. Em entrevista à Cristina Padiglione, Bruno Luperi falou sobre a trama e a sustentabilidade envolvida.

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“Desde o princípio, em Velho Chico, tratamos da relação do homem e a natureza. Tanto por isso o rio é um dos protagonistas da trama. Desde a sinopse era sabido que Olívia e Miguel iriam representar a busca por novos meios de produção sustentável. A produção orgânica era um caminho pelo qual eles iriam desbravar. Uma das propostas de Velho Chico é deixar um legado ambiental e eu considero que a sintropia seja parte deste legado. Mas junto dela queremos abrir os olhos para todas outras formas de lidar com a terra, água e a natureza de maneira consciente e sustentável”, diz Bruno.

Para o autor, que é neto de Benedito Ruy Barbosa, o foco é contribuir para um mundo melhor: “A proposta que estamos buscando é de reflexão e não de vilanização. Velho Chico não se propõe a apontar dedos para criticar e recriminar, mas sim usar esse mesmo dedo para apontar novos caminhos. E percebo que isso tem sido bem recebido. Há um grupo incrível de pessoas que militavam há muito tempo por um mundo melhor e mais consciente e que viram na novela um pouco daquilo que sempre defenderam”.

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Além disso, Luperi se diz emocionado com as abordagens que tem na rus e o reconhecimento nas universidades, por exemplo: “Não foram poucas as vezes que fui abordado por esse carinho, bem como não foram as vezes que o testemunho deles me levou as lágrimas também. Recebi notícias de que Velho Chico foi objeto de estudo em algumas universidades, bem como que universidades de agronomia trouxeram a sintropia para a grade curricular. Espero nesses próximos meses que nos restam no ar poder atingir e despertar um pouco mais a consciência dos espectadores”.

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