Autor explica motivo de Cora não ter sido a grande vilã de “Império”

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Autor revela que Cora perdeu a função (Foto: Divulgação)

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Drica Moraes. A intérprete de Cora na segunda fase de “Império” foi o grande motivo da personagem não ter sido a grande vilã que foi prometida no início da trama. É o que informa o próprio autor Aguinaldo Silva, em uma publicação na sua página, a AS Digital.

“O público ficaria pasmo se soubesse a quantidade de imprevistos durante os quase duzentos capítulos de uma novela das 9. É atriz que se recusa a usar figurino de gente humilde, é ator que não quer beijar A, B ou C, é estrela que reclama das falas nos capítulos”, disse o autor.

“É, enfim, nada mais do que uma firma, um ambiente de trabalho cujo objetivo é levar ao ar um programa de uma hora, o mais visto do país. De tudo que pode acontecer a um autor cuja novela está no ar, questões relacionadas à saúde da equipe são as mais temidas”, revela.

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“A convalescença pode levar dias, meses ou, de uma hora para outra, provocar a saída de alguém do elenco”, explicou ele, que acabou substituindo Drica Moraes pela atriz Marjorie Estiano na reta final, devido a problemas de saúde da primeira, que precisou se afastar.

“A três semanas do final, o autor revelou que Cora deixaria a novela por, sem meias-palavras, ter perdido a função. “Cora devia ser a grande vilã da novela. Mas problemas surgidos logo no início da trama fizeram com que a personagem perdesse esta função”, afirmou Silva.

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“Era preciso poupar a atriz que vivia a personagem. Com isso me vi obrigado a criar outros vilões, que não estavam previstos na sinopse, como Maurílio e Fabrício Melgaço”, detalha o autor. Perfeita no papel, Drica Moraes se afastou do elenco no final de novembro.

Drica Moraes teve que deixar a trama (Foto: Divulgação)

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Com Marjorie, a história tomou um rumo surrealista e humorístico. “Quando aconteceu a troca de atrizes essas novas diretrizes já estavam traçadas. Por isso resolvi apostar na obsessão de Cora por Zé Alfredo, que se tornou apenas uma (forte) trama paralela”, contou.

Doida de pedra, quem sabe por causa do tratamento rejuvenescedor milagroso, a personagem divertiu e comoveu com o amor incondicional por José Alfredo. Em muitos momentos, inclusive, conseguiu manter o perfil inicial, o de manipuladora”, disse o texto de Aguinaldo.

Mas em sua visão, não era o suficiente. “A obsessão dela teria que ser resolvida de alguma maneira e eu optei pela grandeza do gesto que redime Cora: ela salva a vida daquele a quem ama obsessivamente. E morre no lugar dele”, revelou o dramaturgo.

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A atriz voltou na segunda fase da novela (Foto: Divulgação)

“Isso acontece a três semanas do final da novela, depois que vários personagens já tocaram pra subir. Posso dizer que, apesar das limitações iniciais que desvirtuaram sua função em Império, Cora viveu e morreu em grande estilo, inclusive porque terá aquilo que sempre sonhou”.

Conhecido por defender os atores de suas novelas, Aguinaldo observa ainda que “a pior coisa que pode acontecer a uma personagem de novela é ficar vagando feito um fantasma, sem função. E eu jamais faria isso com a minha Cora… E menos ainda com Marjorie Estiano”, contou.

Ele ainda elogiou o trabalho de Marjorie, dizendo: “Ao aceitar voltar à novela, para mim se mostrou uma mulher de grande coragem, uma verdadeira heroína. Cora morre, mas não será esquecida.”

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Twitter: @luccasmeddeiros Contato: lucasmedeirospaiva@gmail.com

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