Após novela cancelada, autoras da Globo falam sobre separação e criticam inovação da dramaturgia

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
Por: Vitor

04/07/2017 18h04

2 min de leitura

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Duca Rachid e Thelma Guedes (Foto: Pedro Curi/Globo)
Duca Rachid e Thelma Guedes (Foto: Pedro Curi/Globo)

As autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, que formam dupla na Globo
(Foto: Pedro Curi/Globo)

Autoras da Globo que tem parceria de sucesso iniciada em 2006 com “O Profeta”, adaptação da novela homônima de Ivani Ribeiro, Duca Rachid e Thelma Guedes falaram sobre separação da dupla e criticaram inovação da dramaturgia.

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Em entrevista ao programa “Donos da História”, exibido no canal Viva, Duca e Thelma recordaram como a dupla começou em “O Profeta” e admitem: “Não deixamos nos levar pelo sucesso”. Esse era só o começo da trajetória de Duca e Thelma juntas que, em 2014, foi consagrada com a conquista do Emmy de melhor telenovela para “Joia Rara” (2013). As duas também assinaram em parceria as tramas “Cama de Gato” (2009) e “Cordel Encantado” (2011). “O momento mais bonito é quando estamos criando. Não tem prazer, alegria e felicidade maior do que quando estamos fazendo aquilo, com paixão e energia”, comentou Thelma. “Acho que é o melhor momento!”, concordou Duca.

Thelma contou que elas sempre são questionadas se pensam em se separar. “As duas são alfas, né? Duas proativas, com muitas ideias. Temos que administrar isso para não invadir a outra, para ouvir”, explicou. Duca completou: “É uma coisa muito intensa, que nunca tive com nenhuma pessoa. Foi um encontro mesmo. Para mim, é algo muito precioso, que faço questão de preservar. Sei que às vezes é desgastante o trabalho, mas novela é sempre desgastante. Passamos por poucas e boas. Mas, para mim, isso é uma coisa muito preciosa, porque temos uma sinergia. Conseguimos resultado trabalhando juntas. Acho que é uma coisa que deve ser preservada”.

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A dupla ainda criticou a inovação da dramaturgia.“Não acredito de inovação da teledramaturgia, tirando da telenovela o que ela tem de sua estrutura. Isso é fundamental. Não adianta você querer fazer cinema dizendo que é TV. É importantíssimo você ter algo a dizer. Apresentar alguma coisa que o público nem sabia que queria ver”, disse Thelma. Duca continuou: “A arte, assim como a política, tem que dar opções. A democracia é a opção. Acho que a arte tem esse papel libertário também. Tem essa questão do entretenimento, é um produto. E tem que manter. Mas acho que nisso a gente está junto, sim. Temos uma busca por fazer isso, por dar um pouquinho a mais”. Thelma foi categórica e resumiu: “Temos verdade. Não fazemos número. Não temos máscara”.

Apesar da carreira de sucesso dentro da Globo, a dupla de autoras teve novela cancelada pela direção de Dramaturgia Diária da Globo, liderada por Silvio de Abreu. Intitulada de “O Homem Errado”, a trama, que chegou a ter sinopse e primeiros capítulos aprovados e que seria protagonizada por Sérgio Guizé e Cauã Reymond, seria uma história policial com muita ação. No lugar, entrou Walcyr Carrasco – chamado às pressas -, que retorna ao horário das 21h com “O Outro Lado do Paraíso”, em meados de outubro.

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Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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