Aviso da poupança Caixa hoje 23/6 informa o que acontecerá com quem tem R$1k

Aviso a respeito da poupança Caixa e de mais bancos traz alerta para quem tem R$ 1.000 na poupança a respeito de mais um decreto do Banco Central
E um aviso da poupança da Caixa Econômica Federal, bem como dos demais bancos, deixou milhares de brasileiros em alerta nesta segunda-feira (23).
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Isso porque, com a taxa Selic em 15%, o rendimento da poupança volta a mostrar fragilidade diante da inflação.
Sendo assim, quem mantém R$ 1.000 aplicados nesse tipo de conta verá um rendimento real de apenas R$ 21,40 ao fim de um ano — valor insuficiente para preservar o poder de compra.
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O alerta se soma à avaliação de analistas que já apontam a necessidade de o investidor rever sua estratégia de aplicação em meio ao atual cenário de juros altos.
Sendo assim, a partir de informações do Istoé Dinheiro, a equipe especializada em serviços bancários do TV Foco traz abaixo mais detalhes de como essa decisão afeta a modalidade.
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Selic a 15% e os efeitos nos rendimentos
Conforme citamos acima, a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 18 de junho, o Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, levando a taxa básica de juros para 15% ao ano.
O movimento surpreendeu parte do mercado, que já apostava em estabilidade ou início de cortes.
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A decisão busca controlar a inflação ainda resistente e o aumento de preços nos setores de serviços e alimentação.
No entanto, esse nível elevado da Selic tem efeitos diretos sobre os investimentos de renda fixa.
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- Enquanto aplicações como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs respondem de forma positiva ao aumento dos juros;
- A poupança se mantém atrelada a uma regra de rendimento desvantajosa: quando a Selic está acima de 8,5%, a caderneta rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que tem impacto marginal.
Com base nesse modelo, a poupança oferece hoje um rendimento bruto de 7,5% ao ano.
Como a aplicação é isenta de imposto de renda, esse valor se mantém líquido.
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No entanto, quando se desconta a inflação projetada de 5,25% para os próximos 12 meses, o ganho real cai para 2,14% — um dos piores entre as opções de renda fixa.
Comparativo:
De acordo com a plataforma de investimentos Yubb, em conjunto com cálculos publicados pelo IstoÉ Dinheiro, uma simulação de rendimento de R$ 1.000 em diversas aplicações – já considerando impostos e inflação – revela a defasagem da poupança frente a outros ativos.
A diferença de rendimento entre a poupança e ativos como LCI e LCA é marcante.
Enquanto o poupador termina o ano com R$ 21,40 de ganho real, aplicações isentas como LCI entregam até R$ 93,10 — mais que o quádruplo.
Veja a tabela abaixo:

O impacto econômico dos juros altos:
A elevação da Selic para 15% visa conter a inflação, mas produz efeitos colaterais relevantes:
- De um lado, pressiona o custo do crédito, freando consumo e investimentos produtivos;
- De outro, encarece a dívida pública, já que o governo precisa remunerar com mais juros os títulos emitidos para financiar o déficit.
Além disso, a Selic elevada reforça o deslocamento de recursos para ativos de renda fixa, tornando o mercado financeiro mais atrativo que o setor produtivo.
Esse desequilíbrio favorece o chamado rentismo e desestimula o crescimento da economia real.
No caso da poupança, o efeito é duplamente negativo, uma vez que:
- A aplicação se torna ainda menos atrativa;
- Não cumpre seu papel tradicional de proteger o pequeno poupador da corrosão inflacionária.
Afinal de contas, mesmo isenta de tributos, a caderneta perde terreno para investimentos igualmente seguros, mas muito mais rentáveis.
Quais investimentos rendem mais que a poupança?
Especialistas apontam que o investidor conservador tem hoje opções melhores do que a poupança para proteger sua reserva de emergência ou realizar investimentos de curto e médio prazo.
O Tesouro Selic, por exemplo, alia alta segurança e liquidez diária, com rendimento real acima de 6% ao ano.
Os CDBs de bancos médios, quando oferecem retorno acima de 110% do CDI, também representam excelente oportunidade, especialmente para quem pode manter o recurso aplicado por ao menos dois anos, quando o imposto de renda sobre o rendimento atinge sua menor alíquota (15%).
Já LCIs e LCAs, por serem isentas de IR, despontam como líderes em rentabilidade líquida. Oferecem boa segurança, mas exigem prazos de vencimento fixos e, muitas vezes, liquidez reduzida.
Conclusão:
Em suma, a poupança, apesar de ainda ser o investimento preferido dos brasileiros, entrega hoje o pior rendimento real entre as principais aplicações de renda fixa.
Com a Selic a 15% e a inflação projetada em 5,25%, manter dinheiro na caderneta significa perder poder de compra.
Em contraste, produtos como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs entregam retornos expressivamente maiores.
Diante disso, o investidor que busca segurança sem abrir mão de rentabilidade precisa repensar sua estratégia — e a hora de agir é agora. Mas, para saber mais informações e outros produtos da CAIXA, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.