Aviso da poupança Caixa hoje 23/6 informa o que acontecerá com quem tem R$1k

Aviso a respeito da poupança Caixa e de mais bancos traz alerta para quem tem R$ 1.000 na poupança a respeito de mais um decreto do BC

23/06/2025 10h04

4 min de leitura

Imagem PreCarregada
Caixa emite comunicado para quem tem ou quer ter uma poupança (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Lennita)

Aviso a respeito da poupança Caixa e de mais bancos traz alerta para quem tem R$ 1.000 na poupança a respeito de mais um decreto do Banco Central

E um aviso da poupança da Caixa Econômica Federal, bem como dos demais bancos, deixou milhares de brasileiros em alerta nesta segunda-feira (23).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso porque, com a taxa Selic em 15%, o rendimento da poupança volta a mostrar fragilidade diante da inflação.

Sendo assim, quem mantém R$ 1.000 aplicados nesse tipo de conta verá um rendimento real de apenas R$ 21,40 ao fim de um ano — valor insuficiente para preservar o poder de compra.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O alerta se soma à avaliação de analistas que já apontam a necessidade de o investidor rever sua estratégia de aplicação em meio ao atual cenário de juros altos.

Sendo assim, a partir de informações do Istoé Dinheiro, a equipe especializada em serviços bancários do TV Foco traz abaixo mais detalhes de como essa decisão afeta a  modalidade.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Selic a 15% e os efeitos nos rendimentos

Conforme citamos acima, a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 18 de junho, o Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, levando a taxa básica de juros para 15% ao ano.

O movimento surpreendeu parte do mercado, que já apostava em estabilidade ou início de cortes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A decisão busca controlar a inflação ainda resistente e o aumento de preços nos setores de serviços e alimentação.

No entanto, esse nível elevado da Selic tem efeitos diretos sobre os investimentos de renda fixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

  • Enquanto aplicações como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs respondem de forma positiva ao aumento dos juros;
  • A poupança se mantém atrelada a uma regra de rendimento desvantajosa: quando a Selic está acima de 8,5%, a caderneta rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que tem impacto marginal.

Com base nesse modelo, a poupança oferece hoje um rendimento bruto de 7,5% ao ano.

Como a aplicação é isenta de imposto de renda, esse valor se mantém líquido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, quando se desconta a inflação projetada de 5,25% para os próximos 12 meses, o ganho real cai para 2,14% — um dos piores entre as opções de renda fixa.

Thumbnail Video Youtube

Comparativo:

De acordo com a plataforma de investimentos Yubb, em conjunto com cálculos publicados pelo IstoÉ Dinheiro, uma simulação de rendimento de R$ 1.000 em diversas aplicações – já considerando impostos e inflação – revela a defasagem da poupança frente a outros ativos.

A diferença de rendimento entre a poupança e ativos como LCI e LCA é marcante.

Enquanto o poupador termina o ano com R$ 21,40 de ganho real, aplicações isentas como LCI entregam até R$ 93,10 — mais que o quádruplo.

Veja a tabela abaixo:

O impacto econômico dos juros altos:

A elevação da Selic para 15% visa conter a inflação, mas produz efeitos colaterais relevantes:

  • De um lado, pressiona o custo do crédito, freando consumo e investimentos produtivos;
  • De outro, encarece a dívida pública, já que o governo precisa remunerar com mais juros os títulos emitidos para financiar o déficit.

Além disso, a Selic elevada reforça o deslocamento de recursos para ativos de renda fixa, tornando o mercado financeiro mais atrativo que o setor produtivo.

Esse desequilíbrio favorece o chamado rentismo e desestimula o crescimento da economia real.

No caso da poupança, o efeito é duplamente negativo, uma vez que:

  • A aplicação se torna ainda menos atrativa;
  • Não cumpre seu papel tradicional de proteger o pequeno poupador da corrosão inflacionária.

Afinal de contas, mesmo isenta de tributos, a caderneta perde terreno para investimentos igualmente seguros, mas muito mais rentáveis.

Quais investimentos rendem mais que a poupança?

Especialistas apontam que o investidor conservador tem hoje opções melhores do que a poupança para proteger sua reserva de emergência ou realizar investimentos de curto e médio prazo.

O Tesouro Selic, por exemplo, alia alta segurança e liquidez diária, com rendimento real acima de 6% ao ano.

Os CDBs de bancos médios, quando oferecem retorno acima de 110% do CDI, também representam excelente oportunidade, especialmente para quem pode manter o recurso aplicado por ao menos dois anos, quando o imposto de renda sobre o rendimento atinge sua menor alíquota (15%).

LCIs e LCAs, por serem isentas de IR, despontam como líderes em rentabilidade líquida. Oferecem boa segurança, mas exigem prazos de vencimento fixos e, muitas vezes, liquidez reduzida.

Conclusão:

Em suma, a poupança, apesar de ainda ser o investimento preferido dos brasileiros, entrega hoje o pior rendimento real entre as principais aplicações de renda fixa.

Com a Selic a 15% e a inflação projetada em 5,25%, manter dinheiro na caderneta significa perder poder de compra.

Em contraste, produtos como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs entregam retornos expressivamente maiores.

Diante disso, o investidor que busca segurança sem abrir mão de rentabilidade precisa repensar sua estratégia — e a hora de agir é agora. Mas, para saber mais informações e outros produtos da CAIXA, clique aqui*.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.