Azeite e café proibidos: Vigilância baixa o facão em 2 populares e joga 90 toneladas no lixo no RJ

Vigilância Sanitária desmantela mercado de produtos irregulares no Rio de Janeiro: Apreensão de 90 toneladas de azeite e café deixa comunidade em alerta
E uma crescente ameaça de produtos falsificados no mercado de alimentos e bebidas no Rio de Janeiro tomou uma dimensão alarmante.
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Em 2025, a Vigilância Sanitária baixou um “facão” decisivo ao apreender e jogar no lixo mais de 90 toneladas de azeite e café adulterados.
Após análises rigorosas, a equipe considerou os produtos pertencentes à categoria desses dois populares impróprios para consumo e os descartou imediatamente.
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Tal ação destaca a urgência de medidas de proteção à saúde dos consumidores frente ao avanço das fraudes alimentícias.
Sendo assim, a partir de informações coletadas do Diário do Rio, a equipe especializada em fiscalizações do TV Foco traz abaixo todos os detalhes do ocorrido e a dimensão da gravidade.
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Falsificação em alta
No último ano de 2024, o problema de falsificação de produtos no Rio já mostrava sinais de crescimento, com 90 toneladas de mercadorias apreendidas, entre elas produtos de limpeza e alimentos.
A pirataria, que antes se limitava a itens como roupas e eletrônicos, agora afeta diretamente supermercados e restaurantes, incluindo produtos alimentícios essenciais.
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Este movimento é evidenciado pelo aumento no número de fraudes de itens como:
- Azeite;
- Café;
- Bebidas alcoólicas.
E essas fraudes estão mais sofisticadas do que nunca. No setor de alimentos, por exemplo, a indústria do café tem sofrido impactos significativos, com o uso de máquinas de alta tecnologia para produzir embalagens quase idênticas às originais.
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A fim de conter o problema, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) lançou um aplicativo que permite ao consumidor verificar a autenticidade dos produtos por QR code:

Além disso, no caso do azeite, a alta nos preços tornou o produto alvo de imitações de baixa qualidade.
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Fábricas clandestinas, como a desmantelada no fim de 2024 em Guaratiba, estavam falsificando as etiquetas dos produtos proibidos com nomes renomados, revendendo-os para estabelecimentos comerciais.
O que prejudica tanto o consumidor quanto as marcas originais, as quais acabam vendo o seu nome envolvido, mesmo que indiretamente, em um caso de polícia.
Dados e operações:
Entre as apreensões mais significativas, destaca-se o trabalho da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), que em 2024 confiscou mais de um milhão de itens falsificados, abrangendo de vestuário a alimentos e bebidas.
O combate à pirataria não parou por aí:
- Em 2025, apenas nos primeiros quatro meses, mais de 112 mil produtos ilegais foram recolhidos, o que representa uma média de 930 itens apreendidos por dia.
Além dos alimentos, bebidas alcoólicas também são alvos frequentes:
- Inclusive, neste ano, as autoridades apreenderam mais de quatro mil unidades de cerveja e outros destilados adulterados, o que intensificou o alerta sobre os riscos associados à falsificação dessas bebidas.
Investigação da Polícia Civil e da Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor aponta que esses produtos, frequentemente adulterados com metanol e solventes, representam um risco grave à saúde pública.

Mas que riscos são esses em consumir produtos falsificados?
Os riscos de consumir produtos falsificados são sérios, especialmente no caso de alimentos e bebidas, como o café e o azeite.
Afinal de contas, conforme dito acima, eles podem conter substâncias prejudiciais à saúde, incluindo:
- Aditivos não regulamentados;
- Corantes tóxicos;
- Até mesmo substâncias químicas nocivas ao organismo.
No caso das bebidas, o consumo de destilados adulterados com metanol pode causar intoxicação severa, danos irreparáveis aos órgãos internos e até a morte.
Conforme citado acima, além dos danos físicos, a falsificação de alimentos coloca em risco a integridade dos estabelecimentos comerciais e das marcas vitimadas, as quais operam dentro da legalidade.
Fora o abalo na confiança do consumidor no mercado em geral.
A falsificação também está ligada a atividades criminosas, financiando organizações que operam à margem da lei.
Conclusão:
Em suma, a apreensão de mais de 90 toneladas de azeite e café falsificados no Rio de Janeiro serviu de alerta para a gravidade do mercado ilegal de alimentos.
A atuação da Vigilância Sanitária é essencial para proteger a saúde pública e garantir que os consumidores não se vejam expostos a riscos graves.
Combater a falsificação não é apenas uma questão de segurança alimentar, mas também de combater o crime organizado que se infiltra nesse mercado.
Por fim, o consumidor precisa estar atento e denunciar práticas ilegais para que a saúde de todos seja preservada.
Quanto às autoridades, as mesmas estão sempre de olho para garantir a segurança e o bem-estar da saúde pública.
Mas, para saber mais sobre outros casos e até decretos da ANVISA/Vigilância Sanitária, clique aqui. *
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.