Bahia comunica Rogério Ceni oficialmente sobre a venda de meio-campista e detalha próximos passos do clube

Pegando todos de surpresa, Diego Rosa está de rumo ao Chipre, após fechar com o APOEL. O Bahia negociou a metade dos direitos econômicos do jogador, mas ainda guardou os outros 50% esperando uma grana extra, se ele for bem no time novo. Contudo, essa foi a maneira do clube garantir uma boa grana, mantendo a chance de lucrar mais tarde com esse meia. Para Diego, essa mudança é a chance de mostrar tudo de novo, ganhando moral, após uma temporada ruim no Internacional.

A trajetória dele começou em Salvador, nas categorias de base do Vitória, passando depois pelo Grêmio e chegando até o Manchester City. Após rodar por clubes menores na Europa, como o Lommel, na Bélgica, e o Vizela, em Portugal, voltou ao Brasil para vestir a camisa do Bahia.

Contudo, apesar de ter jogado bastante e conquistado o título estadual, nunca conseguiu se firmar como titular absoluto. No Internacional, a sorte não mudou muito: poucas oportunidades, sete jogos no total. Agora, no APOEL, ele busca um novo começo, longe das pressões daqui.

Por que ele escolheu o Chipre? Talvez surpreenda, mas o clube tem história e é a chave para a Europa. Diego poderá provar seu talento sem a pressão das grandes ligas. O contrato até 2028 mostra que o APOEL acredita nele, dando tempo para ele se desenvolver. Para o Bahia, a venda alivia as finanças e libera espaço para mudanças no time.

Esta transação também expõe um padrão crescente no futebol brasileiro. Jogadores que não conseguem se destacar por aqui buscam chances em nações menos famosas, mas com ótimas condições. Além disso, os clubes brasileiros, de quebra, se tornaram mais espertos, procurando garantir lucros futuros, mesmo no momento da venda. Por isso, manter 50% dos direitos econômicos não é só negócio, é aposta.

Qual é o grande desafio de Diego agora?

Para Diego, o desafio será grande. Ele terá de se adaptar a um novo país, a um estilo de futebol diferente e a uma cultura completamente distinta. A pressão para corresponder à confiança do APOEL vai existir, mas isso pode ser exatamente o que ele precisa para virar a página e dar a volta por cima.

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