São Paulo se prepara para o impacto do novo IPTU, com bairros nobres e periferias sentindo no bolso os aumentos altos previstos para 2026
O reajuste do IPTU em São Paulo mexe com o bolso e com o humor dos moradores. A prefeitura confirmou que a Planta Genérica de Valores, base de cálculo do imposto, vai mudar em 2026. Porém, a alteração promete refletir o preço real dos imóveis, mas também acende o alerta para aumentos expressivos em vários bairros da cidade.
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Os dados divulgados mostram que a nova avaliação impacta regiões de perfis bem diferentes. Nos Jardins, por exemplo, a valorização estimada ultrapassa 70%. Em Pinheiros, a alta também assusta. Já no Jaraguá e em Pirituba, o salto pode chegar perto dos 90%.
Contudo, a administração municipal diz que esses números corrigem uma defasagem antiga. Hoje, segundo o próprio governo, o valor venal dos imóveis corresponde a cerca de metade do preço real de mercado. A meta é atingir pelo menos 70%.
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Apesar do discurso técnico, muita gente teme o efeito imediato. O imposto pode subir até 10% ao ano, mesmo que a valorização do imóvel seja bem maior. Essa trava tenta evitar um impacto forte de uma só vez. Só que, na prática, o contribuinte vai pagar mais por vários anos seguidos até o valor do imóvel alcançar o novo patamar.
Vai ter isenção do IPTU em Sâo Paulo?
A prefeitura afirma que o objetivo não é punir ninguém. Segundo a gestão Ricardo Nunes, mais de um milhão de imóveis residenciais vão ficar isentos do IPTU. Outros 500 mil terão desconto. A isenção vale para imóveis de até 260 mil reais, e há redução para os avaliados em até 390 mil. A promessa é aliviar a carga sobre quem tem menos renda e focar o reajuste nos imóveis mais caros.
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Porém, mesmo assim, a sensação de injustiça cresce. Moradores de áreas mais afastadas reclamam. Dizem que o aumento não condiz com a realidade das ruas, onde falta infraestrutura básica.
O projeto de lei passou na Câmara Municipal e aguarda sanção do prefeito. A proposta enfrentou resistência, mas acabou aprovada. Vereadores da oposição pediram mais tempo para revisar os mapas e entender os critérios de valorização. A base governista defendeu que o ajuste moderniza o sistema e corrige distorções acumuladas.
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Por fim, o debate sobre o IPTU vai continuar. A revisão da PGV muda a forma como a cidade enxerga o valor dos seus espaços. Por enquanto, o contribuinte observa com desconfiança. Muitos temem que a conta chegue antes das melhorias prometidas.
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