Banco Central acionado: Nubank decide desistir e abre mão de banco digital em 2025

Nubank surpreende o mercado ao desistir de banco digital em 2025, com direito a intervenção do Banco Central
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Banco Central e Nubank (Foto: Divulgação)

Nubank surpreende o mercado ao desistir de banco digital em 2025, com direito a intervenção do Banco Central

Pegando todos de surpresa, a Nubank desistiu da compra do Banco Digimais num movimento estratégico que surpreendeu o mercado. A fintech considerou a aquisição com vistas à licenciamento bancário, segundo fontes que informam que os riscos reputacionais e operacionais pesaram na decisão.

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A negociação chegou a avançar até uma diligência, com valor estimado em cerca de R$ 200 milhões para o Digimais.

Nubank – Foto: Internet

Porém, a ideia original da Nubank incluía incorporar a licença de banco múltiplo do Digimais, controlar uma nova cartela de clientes e aproveitar créditos tributários. Além disso, fontes relatam que a fintech avaliou a infraestrutura e constatou que os ajustes necessários seriam elevadíssimos para manter padrões de governança e compliance ao seu nível.

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Contudo, ao contrário do que se esperava, o negócio não seguiu adiante porque os fatores de risco subiram demais.

Entre os principais obstáculos, a reputação aparece com destaque. Ligação da transação com o grupo do bispo Edir Macedo, controlador do Digimais, provocou dúvidas internas na Nubank. Mesmo com uma due diligence avançada, a empresa entendeu que herdar esse tipo de associação poderia causar desgaste. Fontes afirmam que “os riscos com a reputação e operação pesaram na decisão da fintech”.

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O que o Banco Central fez?

O ambiente regulatório e a situação financeira do Digimais também interferiram. O banco tinha foco em financiamentos de veículos e carteira considerada mais vulnerável, o que elevou o nível de atenção do Banco Central do Brasil e dos analistas.

A Nubank percebeu que, apesar de a licença bancária plena representar vantagem competitiva, o custo de adaptação, de controle de risco e de adequação dos processos era alto demais, sobretudo num momento em que o crescimento da fintech se desacelera.

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Contudo, o fato marca um momento de transição para a Nubank. A empresa cresce menos do que antes, de acordo com analistas que destacam limitação no ritmo de crescimento e aumento da inadimplência em segmentos de crédito.

No entanto, a desistência pode indicar que a fintech prefere avançar com menos alavancagem externa e mais foco interno. Ela optou por reforçar a governança, racionalizar operações e evitar aquisições complexas nesse estágio.

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Por fim, a desistência tem implicações para o setor de fintechs e bancos digitais no Brasil. O episódio mostra que mesmo um player com escala e conhecimento profundo do mercado como a Nubank não ignora os obstáculos ao crescimento por meio de fusões ou aquisições.

Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

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