Banco Central comunica liberação de R$1B para venda de banco popular a rival em 2025

Banco Central libera R$ 1 bilhão para viabilizar venda de banco popular em 2025; Veja detalhes e o papel do BC na operação.

05/08/2025 9h00

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Banco Central libera valor para venda de banco popular (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/BC/Tv Foco)

O Banco Central do Brasil comunicou nesta última segunda-feira (04) a liberação de um aumento de capital de R$ 1 bilhão no Banco Master, um dos mais populares do país. A medida, publicada em nota oficial da autoridade monetária, faz parte do processo de venda da instituição financeira para o Banco de Brasília (BRB). Com esse reforço de capital, o total do banco subiu para R$ 4,7 bilhões, condição considerada necessária para avançar com a operação de venda.

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Esse montante veio de uma negociação direta entre o controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o BTG Pactual. O acordo envolveu a venda de R$ 1,5 bilhão em ativos, o que garantiu liquidez suficiente para cumprir a exigência de capitalização.

De acordo com o portal Jovem Pan News, o Banco Central recebeu oficialmente a nova estrutura da operação e reconheceu o atendimento às exigências regulatórias mínimas para a continuidade da negociação.

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A negociação:

O Banco Master, que atua no segmento de crédito e serviços financeiros, já havia manifestado interesse em sua alienação ao BRB. Diante disso, o Banco Central avaliou o histórico da instituição, o perfil do controlador e os impactos da operação no sistema bancário.

Inclusive, a participação de Vorcaro no controle do banco era vista como um ponto sensível, tanto por agentes do mercado quanto por autoridades. A saída dele do controle acionário representou um passo importante para destravar a negociação.

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Durante as tratativas, o Banco Central também recebeu uma atualização sobre a reformulação do escopo do negócio.

O BRB e o Banco Master decidiram excluir cerca de R$ 48 bilhões em ativos da operação original. Esse ajuste visou alinhar a proposta às exigências da autoridade reguladora e tornar a operação mais transparente e viável do ponto de vista prudencial.

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Com a nova configuração, o Banco Central observou avanços significativos para a aprovação final.

Até o momento, não houve manifestações públicas contrárias à venda por parte de órgãos de fiscalização, associações de consumidores ou entidades do sistema financeiro.

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Por que o Banco Central precisa intervir na venda de bancos?

Conforme rege a legislação, é necessário que toda operação de venda desse tipo de ativo passe pelo aval do Banco Central.

Não apenas isso, uma fusão ou aquisição envolvendo instituições financeiras também passa por esse mesmo processo.

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Isso porque é uma exigência da lei que o órgão supervisione e autorize mudanças no controle societário de bancos a fim de garantir e atestar a estabilidade sistêmica, transparência e adequação às normas prudenciais.

No caso da venda do Banco Master ao BRB, o Banco Central avaliou não apenas a capacidade financeira das partes envolvidas, mas também a estrutura da operação, a origem dos recursos, o impacto no mercado e os riscos para os depositantes e demais usuários do sistema financeiro.

A autorização da capitalização de R$ 1 bilhão representou um sinal verde para o avanço da transação, mas a conclusão ainda depende da aprovação final da alienação do controle, que permanece sob análise do BC.

A instituição tem o dever de atuar com rigor para proteger o sistema financeiro nacional. Isso inclui:

  • Impedir que operações tragam riscos de concentração;
  • Má gestão;
  • Lavagem de dinheiro;
  • Qualquer outro fator que possa comprometer a confiança no setor bancário.

O que mais falta para a venda do Banco Master ao BRB?

A venda ainda aguarda a decisão final do Banco Central sobre a transferência de controle. A expectativa de mercado é positiva, já que o cumprimento das exigências iniciais, como o aumento de capital e a retirada de ativos da operação, sinaliza alinhamento entre as partes e boa-fé na negociação.

O BRB, por sua vez, demonstra interesse estratégico na aquisição, com o objetivo de expandir sua presença nacional e diversificar suas fontes de receita.

A operação também deve reforçar o papel do BRB como protagonista entre os bancos públicos regionais.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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