Banco Central ciente: Decreto é anunciado com pior notícia pra quem tem R$ 5 mil na poupança Caixa, BB e+

Decreto anunciado preocupa pessoas com dinheiro guardado na poupança da Caixa, Banco do Brasil e de outras instituições, enquanto o Banco Central acompanha com atenção

Decreto divulgado gerou inquietação entre os brasileiros que mantêm suas economias na poupança, especialmente nas contas da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de outras instituições financeiras tradicionais.

Investidores e correntistas demonstram preocupação com os possíveis impactos sobre a rentabilidade e a segurança desses recursos, enquanto o Banco Central monitora atentamente os desdobramentos e os efeitos do anúncio no sistema financeiro nacional.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações do Money Times, detalha agora o possível aumento da Selic.

Decisão do Banco Central

O Banco Inter projeta que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central eleve a taxa Selic em 0,50 ponto percentual na próxima reunião. Assim, marcada para os dias 6 e 7 de maio de 2025, alcançando 14,75% ao ano.

Contudo, apesar dessa previsão, a economista-chefe do Inter, Rafaela Vitoria, argumenta que não há necessidade de um novo aumento, considerando os sinais de desaceleração econômica e desinflação já observados.

Aumento da SELIC

A economista destaca que o Copom enfrenta o desafio de recuperar sua credibilidade, especialmente diante das expectativas de inflação de longo prazo desancoradas.

Porém, mesmo reconhecendo que a economia brasileira cresce acima do potencial, Vitoria vê o atual esfriamento como positivo para o processo de desinflação, apesar das incertezas no horizonte.

O Banco Inter considera a possibilidade de uma elevação menor, de 0,25 ponto percentual, como alternativa.

Essa opção poderia sinalizar o fim do ciclo de aperto monetário, dependendo da avaliação do Copom sobre a atividade econômica global e os riscos inflacionários.

Motivos

• O cenário internacional, especialmente a guerra tarifária entre EUA e China, pressiona os mercados com maior volatilidade.
• Além disso, a incerteza global obriga o Copom a adotar uma postura mais cautelosa nas decisões de política monetária.
• Porém, o Banco Inter projeta um dólar médio de R$ 5,80 em 2025, influenciado pelo cenário externo.
• A inflação projetada para 2025 é de 5,4%, com viés de baixa, segundo o Banco Inter.
• Co tudo, a desaceleração esperada atinge principalmente bens comercializáveis, alimentos e combustíveis.
• Por fim, o câmbio e os preços das commodities internacionais são fatores-chave para a trajetória da inflação.

Impacto na poupança

Com a taxa Selic projetada para atingir 14,75% ao ano, muitos brasileiros se perguntam como isso impacta a rentabilidade da caderneta de poupança.

Co tudo, apesar do aumento da taxa básica de juros, a poupança possui regras específicas que limitam seus rendimentos em cenários de juros elevados.

A caderneta de poupança segue uma regra estabelecida desde 2012

• Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano: a poupança rende 0,5% ao mês (equivalente a aproximadamente 6,17% ao ano) mais a Taxa Referencial (TR).
• Se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano: a poupança rende 70% da Selic ao ano mais a TR

Com a Selic acima de 8,5%, como é o caso atual, a rentabilidade da poupança fica fixa em 0,5% ao mês mais a TR, independentemente de quão alta esteja a taxa Selic.

Quanto renderia 5 mil na poupança com a Selic de 14,75% ao ano?

Com a Selic projetada em 14,75% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).

Contudo, investindo R$ 5.000, o rendimento mensal seria de R$ 25, totalizando aproximadamente R$ 300 em 12 meses, sem considerar a TR.

Além disso, com uma TR estimada em 0,15% ao mês, o retorno anual chegaria a cerca de R$ 404,25, resultando em um saldo final de R$ 5.404,25 após um ano.

CONCLUSÃO 

Por fim, o Banco Inter projeta uma elevação da Selic para 14,75% ao ano na próxima reunião do Copom, mas argumenta que o atual cenário econômico não demanda um novo aumento.

Porém, a decisão do Copom será crucial para definir os rumos da política monetária brasileira e a trajetória da inflação nos próximos meses.

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