“A partir de setembro”: Banco Central comunica nova função do PIX aos brasileiros

“A partir de setembro”: Banco Central comunica nova função do PIX aos brasileiros e você precisa saber o que vai mudar

25/08/2025 14h30

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Lei trabalhista em vigor traz pagamento de quase R$ 2 mil a milhares de brasileiros em 2025 (Foto: Reprodução/Canva)

Banco Central comunica nova função do PIX aos brasileiros e novidade ficará disponível em setembro

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, está prestes a dar um novo passo em sua evolução. Em setembro, será regulamentado o Pix Parcelado, recurso que permitirá ao consumidor dividir compras em prestações sem precisar de cartão de crédito.

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A novidade promete ampliar as opções de pagamento no Brasil e aumentar a concorrência com gigantes do setor, como Visa e Mastercard. Sendo assim, você precisa saber tudo o que está acontecendo e o que significa.

O que muda com o Pix Parcelado?

Hoje, algumas instituições financeiras já oferecem o parcelamento via Pix de forma independente. O Banco do Brasil, pioneiro na modalidade, movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão desde 2022. Apesar disso, o valor ainda é pequeno diante dos mais de R$ 5 trilhões anuais movimentados em transações à vista com Pix.

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Com a padronização anunciada pelo Banco Central, o parcelamento deixará de ser uma iniciativa isolada e passará a ser um produto oficial do sistema de pagamentos.

Regras e funcionamento do Pix Parcelado

Segundo o Banco Central, no fim de setembro serão divulgadas as “regras de funcionamento para padronizar o produto, uniformizar a experiência do usuário, facilitar acesso da população, garantir transparência e estimular o uso consciente desse crédito.”

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O Pix Parcelado funcionará com base na análise de crédito do cliente, e cada banco poderá definir suas taxas de juros conforme o perfil do usuário. Não haverá tarifas adicionais ou intermediação de operadoras de cartão, o que deve tornar o produto mais acessível e competitivo.

Atualmente, algumas instituições chegam a vincular o parcelamento à fatura do cartão do cliente, prática considerada inadequada pelo BC. Com a nova regulação, o modelo será oficialmente estruturado e transparente.

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Concorrência com os cartões de crédito

O Pix Parcelado surge como uma alternativa direta ao cartão de crédito. A expectativa é que o consumidor encontre preços iguais ou até menores nas compras parceladas com Pix, já que não haverá custos extras de maquininhas e os lojistas receberão o valor de forma imediata.

Para o Banco Central, o objetivo não é substituir meios de pagamento tradicionais, mas ampliar as opções disponíveis. “O objetivo não é eliminar nenhum meio de pagamento, mas ampliar as opções disponíveis para a população”, destacou Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro do BC.

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O sucesso do Pix ajuda a explicar a aposta do Banco Central nessa nova etapa. Até junho de 2025, mais de 168 milhões de brasileiros já haviam realizado ao menos uma transação instantânea. Atualmente, 46% da população considera o Pix sua principal forma de pagamento, enquanto os cartões de débito e crédito representam 17% e 11%, respectivamente.

O futuro dos pagamentos no Brasil

Especialistas acreditam que o Pix Parcelado pode transformar ainda mais a forma como o brasileiro consome. O Nobel de Economia Paul Krugman chegou a afirmar que o Brasil pode ter inventado “o futuro do dinheiro”.

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Para o Banco Central, a novidade deve impulsionar ainda mais a adesão ao sistema e reforçar o papel do país como referência mundial em pagamentos digitais.

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Autor(a):

Sandra Cotrim é jornalista com anos de trajetória no TV Foco, onde atua como uma das principais redatoras na cobertura de televisão, celebridades e atualidades há mais de quatro anos. Assim, com forte apuração jornalística e olhar analítico, dedica-se a informar o público com credibilidade, profundidade e atenção aos bastidores do mundo da TV.

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