Informe do Banco Central confirma retirada em massa de R$15BI em contas poupança Itaú, Bradesco e mais

Comunicado de suma importância a clientes de bancos com contas poupança, explicado pelo Banco Central

O Banco Central acaba de chegar com mais um comunicado de suma importância principalmente a clientes com conta poupança em bancos como Itaú, Bradesco, dentre outros.

A título de informação, a retirada de recursos das cadernetas de poupança superou o nível de depósitos em R$ 78,47 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano. Isto é o que diz o Banco Central.

Segundo a instituição, nos quatro primeiros meses deste ano:

• os depósitos somaram R$ 3,14 trilhões;
• as retiradas totalizaram R$ 3,22 trilhões.

Em suma, os R$ 52,1 bilhões de retirada líquida são maiores do que o registrado no mesmo período do ano passado. Isto, quando houve a saída de R$ 11,23 bilhões da modalidade.

No mesmo período de 2023, a retirada foi maior que a atual: R$ 86,12 bilhões de janeiro a setembro, que inclusive acabou chegando a R$15bi no mês passado.

Veja a captação da poupança neste ano:

• janeiro: saída de R$ 26,22 bilhões;
• fevereiro: retirada de R$ 8 bilhões;
• março: saída de R$ 11,45 bilhões;
• abril: retirada de R$ 6,41 bilhões;
• maio: ingresso de R$ 336 milhões;
• junho: entrada de R$ 2,12 bilhões;
• julho: saída de R$ 6,25 bilhões;
• agosto: retirada de R$ 7,56 bilhões;
• setembro: saída de R$ 15 bilhões.

Em meio a tudo isso, é válido destacar ainda que a retirada de recursos da caderneta de poupança acontece em um cenário de inadimplência e de endividamento altos, diante de uma taxa básica de juros, fixada pelo Banco Central para conter a inflação, em 15% ao ano (o maior nível em quase 20 anos).

De acordo com informações do portal de notícias da Globo, o retorno da poupança tem perdido para outras aplicações em renda fixa.

Alem disso, fica claro que investimentos no Tesouro Direto, em CDBs e também CDIs têm registrado melhor desempenho em um cenário de alta dos juros básicos da economia, e que a renda fixa deve continuar atrativa em 2025.

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