Banco Central decreta falência de banco e surpreendeu clientes https://tvfoco.uai.com.br/banco-central-decreta-falencia-de-banco-e-surpreendeu-clientes O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 25 Sep 2025 17:00:00 +0000 pt-BR hourly 1 GN Publisher v1.5.24 https://wordpress.org/plugins/gn-publisher/ A falência entristecedora de banco decretada pelo Banco Central que surpreendeu clientes https://tvfoco.uai.com.br/banco-central-decreta-falencia-de-banco-e-surpreendeu-clientes/ Sun, 10 Aug 2025 01:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2467769 http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Banco Central decreta falência de banco e surpreendeu clientes (Foto: Reprodução/Montagem TV Foco)
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Banco Cruzeiro do Sul: a falência decretada pelo Banco Central que surpreendeu o mercado

O Banco Cruzeiro do Sul, fundado em agosto de 1989, nasceu a partir da Cruzeiro DTVM, empresa ligada ao Grupo Pullman, conhecido também pelo grupo Pão Americano. Quatro anos depois, em 1993, a tradicional família Indio da Costa adquiriu o controle do banco, iniciando uma fase de expansão e reconhecimento no sistema financeiro brasileiro.

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Em 1994, o Banco Cruzeiro do Sul foi nomeado agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Logo, atuando na concessão de crédito de longo prazo para empresas, inclusive por meio do FINAME. No entanto, essa parceria foi encerrada em 2002

A atuação do banco ganhou destaque novamente em 2003, quando foi nomeado dealer oficial do Banco Central para a negociação de títulos do Tesouro Nacional. Nesse papel, intermediava operações entre o mercado e o próprio BC, consolidando sua presença no setor.

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Ao longo dos anos 2000, o Banco Cruzeiro do Sul diversificou suas operações. Em 2004, passou a oferecer crédito para empresas de médio porte e ingressou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. No ano seguinte, lançou um cartão de crédito baseado nesse mesmo modelo de consignação, ampliando sua base de clientes e produtos.

Primeira crise no Banco Cruzeiro do Sul

Apesar do crescimento, a reputação do banco começou a desmoronar em 2011, quando a agência de classificação Moody’s rebaixou sua nota de risco, citando dificuldades na captação de recursos. Esse foi o primeiro alerta público de que algo não ia bem.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Em seguida, em 4 de junho de 2012, o Banco Central do Brasil interveio no Banco Cruzeiro do Sul, afastando seus controladores e transferindo a administração para o Fundo Garantidor de Créditos (FGC). O motivo: a descoberta de um rombo de R$ 1,3 bilhão causado por créditos fictícios, que resultaram em patrimônio líquido negativo de R$ 150 milhões.

Poucos dias depois, o Banco Central criou uma comissão de inquérito para investigar o caso e apurar responsabilidades. Em setembro daquele ano, após negociações frustradas com o Santander, o BC decretou a liquidação do banco, encerrando oficialmente as atividades do Cruzeiro do Sul.

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Assim, na época, em um comunicado oficial, o BC afirmou que “continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades”, acrescentando que, “nos termos da lei, permanecem indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores do Banco Cruzeiro do Sul da família Indio da Costa”.

Banco tem falência decretada

A 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou a falência do Banco Cruzeiro do Sul em 11 de agosto de 2015. O processo se arrastou por anos e, recentemente, um novo capítulo movimentou o caso.

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Isso porque a massa falida anunciou um rateio de R$ 911 milhões aos credores, autorizado pela Justiça. Essa foi a segunda distribuição de valores desde o início da liquidação extrajudicial em 2012.

Ainda assim, a dívida atual do banco segue elevada: R$ 7,7 bilhões, dos quais mais de R$ 5 bilhões são dívidas sem garantias reais (quirografárias). Todavia, entre os maiores credores estão o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), com R$ 2 bilhões, e o fundo Alternative Assets I, do BTG, com R$ 287,9 milhões.

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Em 2024, a Justiça paulista condenou o ex-banqueiro Luis Octavio Indio da Costa, que comandava o banco na época dos escândalos, a mais de cinco anos de prisão por crime contra o sistema financeiro nacional.

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