Banco Central desiste e comunica fim de tecnologia de pagamentos revolucionária em 2025

Decisão inesperada do Banco Central encerra de forma abrupta a tecnologia que prometia revolucionar o sistema de pagamentos no país
2 min de leitura
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Banco Central (Foto: Reprodução / Globo)

Decisão inesperada do Banco Central encerra de forma abrupta a tecnologia que prometia revolucionar o sistema de pagamentos no país

O DREX, moeda digital experimental do Banco Central do Brasil (BC), chega a uma virada inesperada. Após quatro anos de testes intensos, o banco central decidiu desligar a plataforma usada até aqui e partir para um novo modelo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Contudo, a decisão, comunicada internamente e com anúncio público recente, revela que o sistema baseado em blockchain “não atendeu aos requisitos de privacidade e segurança para operações financeiras”, segundo o BC.

Drex do Banco Central (Foto: Divulgação)

O projeto DREX nasceu com altos propósitos. A ideia consistia em criar uma versão digital do real, oferecer pagamentos instantâneos, fomentar inclusão financeira e modernizar a liquidação de transações. Em 2023 a plataforma piloto começou a operar com instituições selecionadas, testando a rede permissionada baseada em Hyperledger Besu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Porém, mesmo assim, o BC concluiu que não era possível avançar com aquele ambiente. As falhas técnicas residem em vínculos claros à privacidade e às exigências regulatórias. O uso da blockchain gerou riscos percebidos de exposição de dados e não conseguiu entregar a robustez exigida para o sistema financeiro nacional.

Por que o Banco Central desistiu do Drex?

Além disso, fontes ouvidas pela imprensa revelam pressões políticas e divergências internas que também influenciaram a mudança de rota.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O impacto prático sobre o público permanece contido porque o DREX nunca atingiu escala de uso generalizado. Ainda assim, para o setor financeiro o movimento assume enorme simbologia.

O BC comunica às instituições participantes que a plataforma será desligada a partir de 10 de novembro de 2025, e que uma nova infraestrutura será definida. Essa sinalização mostra que a inovação financeira exige paciência, testes, revisões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No curto prazo, o mercado de fintechs e bancos se vê obrigado a refazer planos. Instituições que se engajaram no piloto deverão ajustar expectativas, redirecionar investimentos ou aguardar nova decisão tecnológica.

No entanto, nos bastidores, comenta-se que os casos de uso futuros do DREX devem priorizar tokenização de ativos e integrações mais diretas com sistemas existentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por fim, nos próximos meses o BC terá tarefas claras pela frente. Definir qual será a nova tecnologia de base, escolher parceiros, estabelecer regras de governança e segurança, e comunicar com clareza à sociedade.

Wellington Silva é redator especializado em celebridades, reality shows e entretenimento digital. Com formação técnica em Redes de Computadores pela EEEP Marta Maria Giffoni de Sousa e atualmente cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas na FIAP, Wellington une sua afinidade com tecnologia à vocação pela escrita. Atuando há anos na cobertura de famosos, cantores, realities e futebol, tem passagem por portais dedicados ao universo musical e hoje integra o time de redatores do site TV Foco. Seu olhar atento à cultura pop e à vida das celebridades garante matérias dinâmicas, atualizadas e com forte apelo para o público conectado.Contato: @ueelitu

Sair da versão mobile