2 grandes bancos estão falindo e informe do Banco Central confirma fim em 2025

Comunicado do Banco Central sobre a falência de dois grandes bancos e clientes devastados com situação

Os bancos são essenciais na vida da população de modo geral, mesmo que indiretamente. Afinal, instituições gigantes como a Caixa, BB e Itaú, são responsáveis pela reserva financeira de milhões de brasileiros de forma segura.

Todavia, o mercado financeiro está ficando cada vez mais competitivo e obrigado instituições de renome fecharem às portas. Aliás, dessa vez trataremos de 2 bancos populares no Brasil que tiveram a falência decretada e deixaram os clientes sem chão, sofrendo até intervenção do Banco Central.

Vale dizer que, a situação veio à tona em março de 2024, quando as duas instituições atuavam consolidadas no ramo de crédito pessoal e financiamento. Mas, diante de uma má gestão e acúmulo de dívidas, as empresas acabaram sendo liquidadas extrajudicialmente e tendo a falência decretada.

Afinal, de quais instituições estamos falando?

BRK Financeira

A primeira companhia é a BRK Financeira, empresa consolidada no mercado. No dia (15) de fevereiro de 2023, a companhia viveu uma liquidação extrajudicial, quando o Banco Central bateu o martelo e alegando “Comprometimento patrimonial da instituição, graves violações às normas legais que regulamentam o funcionamento da instituição e o risco anormal a que estão sujeitos os credores quirografários.”

Ademais, a gravidade da situação envolvendo a BRK Financeira já indicava que a instituição tinha perdido a capacidade de operação de forma irreversível. Dessa forma, no dia (07) de março de 2024, a Justiça decretou a falência da BRK.

Pouco depois de um ano, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou a falência oficial da BRK Financeira. Assim, ficou marcado o adeus de uma longa jornada.

Portocred

É importante mencionar que, no mesmo dia (15) de fevereiro de 2023, o Banco Central bateu o martelo e decretou a liquidação extrajudicial da Portocred. A instituição possuía cerca de 12 mil credores e dívida avaliada em R$ 521 milhões. O modelo seguido teve similaridade com o da BRK.

Primeiro se deu a intervenção do Banco Central, seguido da suspensão de operações e nomeação de liquidante. Hoje em dia, o processo de liquidação extrajudicial está em andamento e sendo conduzido por um liquidante nomeado pelo Banco Central.

Comunicado oficial

Diante do decreto de falência, a BRK Financeira emitiu uma nota aos clientes. “Foi decretada a autofalência da BRK S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, inscrita no CNPJ sob o nº 12.865.507/0001-97, no dia 07/03/2024, sendo nomeado como administrador judicial BRAJAL VEIGA ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL LTDA., CNPJ 46.277.677/0001-72, representada por Daniel Brajal Veiga, OAB/SP nº 258.449. Para mais informações, entre em contato diretamente com o administrador judicial.”, disse.

A Portocred também divulgou um comunicado aos clientes. “Desde a decretação desta Liquidação Extrajudicial em 15 de fevereiro de 2023, esporadicamente têm surgido notícias, notadamente na internet, sobre supostas medidas… desinformação induzida por notícias publicadas com dados irreais e considerações imprecisas, o que pode causar consternação aos leitores, principalmente aos credores desta Liquidação. Todas as providências adotadas seguem estritamente os preceitos legais. Nenhuma informação é passada a qualquer veículo de notícias. Assim, os interessados devem buscar informações pelos contatos oficiais.”, frisou.

O que aconteceu com os clientes da BRK Financeira e Portocred?

Ademais, a recomendação para correntistas, investidores e credores das instituições falidas é clara:

• Entre em contato com os canais oficiais das empresas, enquanto houver estruturas operacionais em funcionamento;
• Acesse o site do FGC para conferir a cobertura do seu investimento e iniciar a solicitação de reembolso, se aplicável;
• Monitore os comunicados do Banco Central e do próprio FGC sobre o andamento da falência e os próximos passos;
• Busque assessoria jurídica, especialmente para valores acima do limite de cobertura do FGC ou em casos com documentação incompleta.

De modo geral, a falência das duas instituições deixou milhares de clientes em estado de alerta.

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