Banco central emite alerta geral para todos os usuários do PIX e que pode salvar seu dinheiro

O Banco Central se mostra sempre preocupado com as políticas monetárias do Brasil. Inclusive, fez um alerta para os usuários do PIX

O Banco Central do Brasil (BC) surpreendeu ao emitir um alerta geral para todos os usuários do PIX. Trata-se de uma medida que visa justamente a proteção do seu dinheiro contra os golpes que cresceram bastante nos últimos anos com o uso da ferramenta.

Isso porque o PIX se popularizou rapidamente no Brasil por se tratar de um pagamento instantâneo e aceito praticamente em todos os estabelecimentos. No meio de pagamento criado pelo BC, os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos. 

Entretanto, todas essas vantagens acabam se tornando atrativas também aos olhos dos golpistas. Diante disso, a autoridade monetária está preparando um alerta padronizado de golpe em casos de via PIX suspeitas de golpe. A informação foi confirmado pelo Info Money.

“Se você vai fazer uma transação e a tua instituição percebe que aquilo é uma transação suspeita, vai haver uma maneira uniformizada em que vai aparecer uma tela a mais durante o processo”, disse o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, Renato Gomes

Além disso, o BC trabalha com a automatização de processos para reforçar a segurança contra golpes, como um bloqueio de transação, quando o destinatário for uma conta marcada como fraudulenta no banco de dados do PIX. A ideia é conter o número alto de golpes.

Prevenção contra golpes

Em 2025, segundo informações divulgadas pelo portal G1, o BC registrou o maior ataque hacker do país, que desviou R$ 800 milhões de bancos e empresas ligadas ao sistema PIX. Por conta disso, a instituição tem trabalhado incansavelmente para desenvolver novas ferramentas de proteção.

Popularização da ferramenta

Somente no segundo trimestre de 2025, o BC contabilizou 19,3 bilhões pagamentos via PIX. O número é 53,5% superior ao total de transações com cartões (crédito, débito e pré-pago). Elas somaram 12,6 bilhões no período e 335% acima das cobranças por boleto, convênio e débito direto, que totalizaram 4,4 bilhões.

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