Descubra as principais mudanças propostas pelo Banco Central envolvendo as cédulas populares do Real e como essa decisão se conecta à história da moeda brasileira
Ainda em agosto deste ano de 2025, o Banco Central anunciou, por meio dos seus canais oficiais, que finalizou a substituição das cédulas do Real, processo iniciado ainda em 2010.
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Essa mudança colocou fim na circulação das notas populares originais, criadas em 1994, e consolidou a chamada segunda família do real, composta por cédulas mais modernas, seguras e acessíveis.
Por que as cédulas foram trocadas?
Conforme comunicado pelo próprio Banco Central, essa substituição de cédulas nunca acontece sem justificativa. Afinal de contas, a autarquia sempre busca aumentar a segurança, reduzir falsificações e atender a padrões de acessibilidade e durabilidade.
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Inclusive, naquele ano de 2010, três razões principais justificaram a atualização:
- Segurança reforçada: As notas receberam marcas d’água, alto-relevo, elementos fluorescentes e faixas holográficas, recursos que dificultam a falsificação.
- Acessibilidade ampliada: Os tamanhos diferentes das cédulas permitem que pessoas com deficiência visual identifiquem os valores com mais autonomia.
- Maior resistência: O material e o design foram pensados para suportar melhor o manuseio e o desgaste natural do tempo.
Como ocorreu a transição?
Em suma, essa renovação começou com o lançamento das novas notas de R$ 50 e R$ 100, as quais são as mais visadas por falsificadores. Em seguida, o Banco Central introduziu os demais valores:
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- R$ 20 em 2012;
- R$ 10 em 2013;
- R$ 2 e R$ 5 entre 2013 e 2014.
Além disso, durante todo o processo, as notas da primeira família continuaram em circulação.
Essa estratégia evitou impactos bruscos no cotidiano econômico e deu tempo para a adaptação da população.
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Qual é a importância do papel do Plano Real na economia brasileira?
O Plano Real, criado em 1994, transformou a realidade econômica do país ao conter a hiperinflação que corroía o poder de compra dos brasileiros.
Pela primeira vez em décadas, as famílias experimentaram estabilidade de preços.
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Inclusive, se você viveu entre os anos 80 e início de 90, deve ter se deparado alguma vez com a corrida contra os etiquetadores dos supermercados.
Isso porque a inflação era tanta que os preços mudavam em uma velocidade muito absurda e literalmente de uma hora para a outra.
Ou seja, a criação da nova moeda interrompeu essa dinâmica e devolveu previsibilidade ao dia a dia da população.
A substituição das cédulas, concluída em 2010, marcou não apenas uma modernização do dinheiro físico, mas também a consolidação de um projeto que, em 2024, completou três décadas de relevância na história econômica do Brasil.
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