Nova regra do Banco Central informa exclusão em massa no PIX e alerta que milhares de usuários sentirão os efeitos imediatos
O Banco Central ampliou o alerta sobre a segurança do Pix e colocou até 31 empresas sob risco de exclusão caso não cumpram novas exigências até 4 de março de 2026. Além disso, o órgão reforçou que essas mudanças surgem após uma série de ataques cibernéticos que expuseram falhas graves na infraestrutura de intermediários usados por instituições indiretas.
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Contudo, o movimento ganhou força porque esses ataques desviaram milhões de reais e criaram instabilidade em um sistema que se tornou essencial para o cotidiano financeiro do país.
As instituições atingidas atuam como participantes indiretas e dependem de responsáveis autorizados para acessar o Sistema de Pagamentos Instantâneos. O Banco Central informou que 39 empresas já atendem às regras atualizadas, porém outras 31 ainda precisam substituir seus responsáveis para continuar no Pix.
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Porém, o órgão destacou que a falta de adequação impedirá o acesso ao sistema e colocará essas instituições fora do ecossistema digital brasileiro. A decisão mostra como a autoridade monetária intensifica o controle para evitar novas brechas.
Os ataques recentes direcionados a empresas responsáveis por conectar instituições ao sistema de pagamentos evidenciaram vulnerabilidades sérias. Criminosos exploraram fragilidades de servidores e redirecionaram valores de clientes e bancos sem autorização.
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Esse cenário levou o setor financeiro a pressionar por respostas e o Banco Central adotou medidas mais rigorosas para proteger milhões de usuários. Esse episódio mostrou que a expansão rápida do Pix gerou vantagens, mas também trouxe novos riscos tecnológicos.
Por que o Banco Central fez essa regra sobre o PIX?
O crescimento acelerado desse meio de pagamento transformou o Pix em ferramenta essencial para consumidores e empresas. Entretanto, a popularização ampliou o interesse de grupos criminosos que buscam falhas para realizar golpes.
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As novas normas tentam evitar problemas recorrentes e criam camadas adicionais de segurança. Além disso, o Banco Central reforçou que pretende responsabilizar de forma mais clara as instituições que atuam de forma indireta.
Outra medida anunciada exige que os participantes verifiquem a situação cadastral de CPFs e CNPJs diretamente na base da Receita Federal. Essa verificação obrigatória evita que chaves permaneçam ativas com documentos cancelados e reduz o risco de fraudes. Essa ação adiciona um controle importante para impedir que criminosos usem dados irregulares para movimentações ilícitas.
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O órgão também determinou que as instituições reforcem seus mecanismos internos de monitoramento e revisem controles de compliance.
Com isso, as empresas terão de aprimorar filtros de detecção de transações suspeitas e excluir chaves que não atendam normas cadastrais. Essas obrigações criam mais responsabilidade para todas as instituições envolvidas no Pix.
Por fim, o conjunto das mudanças aponta para uma estratégia de proteção mais ampla. O Banco Central tenta equilibrar inovação e segurança enquanto exige que o mercado se adapte a padrões mais robustos. As decisões mostram que o sistema de pagamentos avança, mas exige vigilância constante para garantir estabilidade e confiança para milhões de brasileiros.
