Banco Central informa fim de cédulas populares do Real e decreta substitutas

Descubra as principais mudanças que o Banco Central executou nas cédulas populares do Real e como essa decisão se conecta à história da moeda brasileira
O Banco Central informou em seus canais oficiais a conclusão da substituição das cédulas do Real, um processo ocorrido ainda em 2010. A transição para a segunda família do real, substituindo por notas mais modernas e seguras, foi gradual e pôs fim às cédulas originais, criadas em 1994.
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Sendo assim, com base em dados da própria autarquia, detalhamos abaixo as razões da troca e a importância do Plano Real para a economia.
Por que trocar as cédulas?
Essa substituição de cédulas nunca ocorre por acaso, afinal de contas, o Banco Central atua para garantir a segurança do dinheiro em circulação e dificultar falsificações, além de atender a padrões de acessibilidade e durabilidade.
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Entre as principais razões para a mudança em 2010, destacam-se:
- Aprimoramento da segurança: As novas notas receberam marcas d’água, elementos fluorescentes, alto-relevo e faixas holográficas, recursos que dificultam a ação de falsificadores.
- Maior acessibilidade: As cédulas da segunda família foram impressas em tamanhos diferentes, permitindo que pessoas com deficiência visual consigam identificar os valores com mais autonomia.
- Durabilidade ampliada: O material e o design foram pensados para resistir mais ao manuseio e ao desgaste do tempo.
Como foi a transição?
Todo esse processo começou em 2010 com o lançamento das novas notas de R$ 50 e R$ 100, que eram as mais visadas por falsificadores.
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Aos poucos, o Banco Central introduziu os demais valores da família:
- R$ 20 em 2012;
- R$ 10 em 2013;
- R$ 2 e R$ 5 em 2013 e 2014.
No entanto, durante esse período, as cédulas da primeira família continuaram circulando normalmente, o que evitou qualquer impacto brusco na economia.
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A substituição foi gradual, até que as notas antigas desapareceram do dia a dia.
Qual foi a importância do Plano Real para nossa economia?
Criado em 1994, o Plano Real nasceu com o compromisso de controlar a hiperinflação que corroía o poder de compra do brasileiro.
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Pela primeira vez em décadas, as famílias passaram a conviver com estabilidade de preços.
Talvez você não se lembre, mas na década de 80, as pessoas faziam uma verdadeira corrida contra os etiquetadores do supermercado para garantir comprar os produtos pelos valores mais baixos, uma vez que esses valores mudavam instantaneamente devido ao contexto econômico.
Sendo assim, essa evolução a qual completou 30 anos em 2024 simbolizou um grande marco em nossa história.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.
