Fim de uma era! Falência de gigante das finanças em Porto Alegre, RS, deixa clientes em total desespero; confira os detalhes

Além de ser responsável por garantir o fornecimento de dinheiro em espécie, o Banco Central também é fundamental diante situações de falência de grandes companhias financeiras. Aliás, o BC acabou sendo avisado do adeus de gigante em Porto Alegre, RS, que desespera clientes por calote.

Diante disso, o time de especialistas em benefícios do TV FOCO, a partir de informações do portal g1, da Globo, traz à tona maiores detalhes a respeito do assunto.

Falência de gigante

Em suma, a grande realidade é que, credores que investiram valores na empresa de criptomoedas Indeal, falida após investigação, ainda buscam conseguir de volta os seus recursos. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), uma média de R$ 448,6 milhões não foram resgatados pelos investidores.

Assim, atualmente eles enfrentam uma verdadeira batalha judicial para tentar reaver os valores. Vale dizer que, a empresa é acusada de aplicar mais de R$ 1 bilhão de mais de 38 mil investidores.

Sem autorização do Banco Central

Vale mencionar que, o caso ganhou destaque no ano de 2019, depois de investigações da Polícia Federal descobrirem que a Indeal operava no mercado de criptomoedas sem autorização do Banco Central.

Ademais, o envolvimento com o mercado de criptoativos veio a ser um dos principais pontos da investigação, gerando a falência da empresa dois anos depois, em 2021. A partir de então, os investidores têm se mobilizado judicialmente para tentar recuperar os recursos perdidos.

Oferta tentadora

De acordo com Amarildo Marques, técnico de informática, ele investiu R$ 8 mil na empresa em 2019, com a promessa de retornos de até 15% no primeiro mês. Assim, ele se sentiu atraído, principalmente, após um amigo que já havia feito o investimento e conseguido o dinheiro, recomendar a empresa.

Todavia, segundo a advogada Caroline Boff, que representa uma média de cem investidores, a situação segue incerta. Ela destaca que, até o momento, ninguém recebeu qualquer valor de volta.

O Ministério da Justiça disse que autoridades norte-americanas confirmaram a apreensão dos bitcoins e transferência dos fundos para um endereço controlado pelas autoridades dos Estados Unidos. Todavia, a repatriação dos recursos ainda segue aguardando o trânsito em julgado da condenação criminal dos envolvidos.

Em suma, o grande objetivo é garantir o ressarcimento das vítimas. Todavia, o processo depende da conclusão do julgamento.

O que vai acontecer com os investidores?

Ainda segundo a fonte, no ano de 2023, a Justiça Federal condenou os sócios da Indeal a 19 anos e três meses de prisão. Isso ocorreu pelos crimes de organização criminosa, apropriação e desvio de valores de instituição financeira, gestão fraudulenta e operação de instituição financeira sem autorização legal.

Mesmo com a condenação, os sócios permanecem em liberdade, recorrendo da sentença. Ademais, com as investigações ainda em andamento, os investidores seguem esperançosos no ressarcimento. A advogada representante dos credores acredita que os pagamentos podem iniciar ainda em 2025, caso o processo de repatriação dos criptoativos finalmente seja resolvido.

Considerações finais

• Indeal, empresa de criptomoedas sem autorização do BC, faliu após aplicar R$ 1 bi em 38 mil investidores;
• R$ 448,6 milhões não foram devolvidos e vítimas buscam justiça desde 2021;
• Sócios acabaram condenados a 19 anos de prisão, mas recorrem em liberdade;
• Criptoativos foram apreendidos nos EUA e repatriação depende do fim do processo;
• Advogados esperam início de pagamentos em 2025, mas a situação ainda é incerta.

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Qual a principal função do Banco Central?

Em suma, a principal função do BC é gerenciar o meio circulante, que nada mais é que garantir, para a população, o fornecimento adequado de dinheiro em espécie. Além disso, ainda é uma função do órgão garantir a estabilidade do poder de compra da moeda, zelar por um sistema financeiro sólido, eficiente e competitivo, e fomentar o bem-estar econômico da sociedade.

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