O Banco Excel (ou Excel-Econômico) chegou ao fim após uma série de crises financeiras e polêmicas com os próprios clientes
Existe um banco que foi famoso durante os anos 1990, mas que durou apenas oito anos no mercado até falir. O Excel, que durante pouco tempo se chamou Excel-Econômico, passou por dificuldades financeiras e fez aquisições equivocadas até sua falência.
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O surgimento da empresa aconteceu em 1990, pela família Nasser, mais especificamente por Ezequiel Nasser. Durante cinco anos, a instituição financeira oscilou em relação à sua situação no mercado.
Em 1995, o Excel passava por dificuldades financeiras, mas ainda assim decidiu adquirir o banco Econômico, que na época estava falindo. Com o auxílio do Governo Federal através do programa Proer, houve autorização para a mudança do nome do banco para Excel-Econômico.
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Como as duas empresas passavam por situações difíceis economicamente, a escolha não foi das melhores e a situação piorou. O prejuízo afetou todos os clientes que tinham mais de R$ 5 mil na conta, de acordo com o “Jornal da Globo”, da época.
O banco Excel-Econômico também patrocinou o Botafogo (Foto: Reprodução/R7)
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PATROCÍNIO E COMERCIAIS
Em 1997, o banco passou a patrocinar grandes times de futebol, como o Corinthians, o Botafogo, o Vitória e o América-MG. A instituição também fazia vários comerciais de destaque da época, anunciando seus serviços e chamando personalidades carismáticas para as campanhas.
Após não conseguir converter as dificuldades financeiras, o Excel-Econômico foi comprado pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, em 1998. Mesmo que tenha sido sua solução, existe uma grande polêmica envolvendo essa transação.
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POR QUANTO BANCO COMPROU EMPRESA FALIDA?
Em 1998 se dizia que o BBV pagou a quantia de US$ 500 milhões pelo controle acionário do Excel, mas em 2004 surgiu a informação que o valor teria sido uma quantia simbólica de R$ 1489.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Bilbao Vizcaya teria comprado o Excel-Econômico por R$ 1, simbolicamente. A reportagem dá conta de que isso aconteceu devido ao excesso de “crédito podre”.
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Marcelinho Carioca e Túlio Maravilha com patrocínio do Excel-Econômico, em 1997 (Foto: Reprodução/Uol)