Banco fecha agências no Maranhão, demite funcionários e desespera correntistas

Banco tradicional fecha 16 agências no Maranhão, demite uma quantidade expressiva de funcionários e alarma correntistas.
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Fim de agências de banco nº1 no Maranhão desespera clientes e funcionários (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco/Internet/Amazon/Lennita/Canva)

Banco tradicional fecha 16 agências no Maranhão, demite uma quantidade expressiva de funcionários e alarma correntistas

Um banco extremamente popular brasileiro anunciou que, até o fim de junho de 2025, encerrará as atividades de 16 agências e postos de atendimento no Maranhão, como parte de um amplo processo de reestruturação nacional.

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Trata-se do Bradesco, cuja medida afeta diretamente dezenas de municípios que contam com o banco como único ponto de acesso a serviços bancários presenciais, gerando demissões e o desespero de correntistas.

Lista de agências do Bradesco irão encerrar no Maranhão (Foto Reprodução/YouTube)

A decisão inclui o fechamento de agências em cidades como:

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Além de postos de atendimento em localidades como:

Lista de cidades afetadas pelo fechamento (Foto Reprodução/YouTube)

Assim, a partir de uma reportagem da Record, a equipe especializada em serviços bancários do TV Foco traz um panorama completo da situação abaixo.

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Sem diálogo e desespero

A reestruturação vem sendo conduzida sem diálogo com sindicatos ou representantes dos trabalhadores, segundo denúncias do Sindicato dos Bancários do Maranhão, conforme exposto por sindicalista.

A entidade critica a falta de transparência do Bradesco, que até o momento não detalhou como ocorrerão as demissões nem se haverá remanejamento de pessoal.

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Sindicalista expõe a situação com desaprovação e expôs os pontos críticos do fechamento das agências do Bradesco (Foto Reprodução/YouTube)

O banco, que lucrou R$ 16 bilhões só em 2024 e já acumulou R$ 5,8 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2025, não divulgou um plano público de mitigação dos impactos sociais e trabalhistas causados pelos fechamentos.

A presença do Bradesco no estado ganhou importância desde 2004, quando a instituição assumiu as operações do extinto Banco do Estado do Maranhão.

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Em muitas cidades afetadas, as unidades encerradas representam o único ponto físico para aposentados, trabalhadores rurais e pequenos comerciantes realizarem transações bancárias básicas, como saques, pagamentos e obtenção de crédito.

Agora, esses clientes precisarão se deslocar para municípios vizinhos, em trajetos que, em alguns casos, ultrapassam 50 quilômetros, o que causa preocupação a milhares.

Pois é, apesar da decisão do Bradesco ser amparada legalmente por sua natureza privada, ela atinge diretamente populações já vulneráveis, sobretudo em regiões sem estrutura digital adequada para suprir a ausência dos serviços presenciais.

Não se sabe ainda a quantidade exata de quantos funcionários que serão demitidos (Foto Reprodução/YouTube)

A digitalização do setor financeiro, argumento comum nesses processos de reestruturação, esbarra em realidades locais de exclusão digital e dificuldades de conectividade.

Vale destacar que essa mesma situação também ocorreu na Bahia, conforme podem ver por meio desse link.*

Veja a reportagem completa abaixo:

Quais são as alternativas disponíveis aos correntistas afetados?

No entanto, essa opção depende de acesso estável à internet e familiaridade com tecnologias — ausente em boa parte da clientela idosa e rural.

O que dizem os especialistas sobre o fim de algumas agências bancárias?

Especialistas em direitos do consumidor e representantes sindicais orientam que os clientes formalizem reclamações junto ao Banco Central e à Ouvidoria do Bradesco.

Além disso, devem consultar alternativas de portabilidade bancária e exigir das autoridades municipais e estaduais ações que pressionem o banco por soluções de transição, como o reforço de correspondentes bancários e inclusão digital nas comunidades afetadas.

Conclusão:

Em suma, o fechamento das agências do Bradesco no Maranhão expõe uma contradição entre o lucro bilionário da instituição e seu papel social em áreas onde o banco atua como único elo financeiro.

Além disso, a falta de diálogo com trabalhadores e comunidades aprofunda a insegurança.

Por fim, o processo também evidencia a urgência de políticas públicas que garantam inclusão bancária em municípios de pequeno porte.

Por fim, o custo dessa reestruturação acaba recaindo sobre os que menos podem suportá-lo. Mas, para saber mais novidades sobre o sistema financeiro, clique aqui*.

Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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