Banco Inter desligou mais de 90 funcionários um dia após real cenário vir à tona

Nos últimos dias nos deparamos com notícias referente a grandes empresas que estão demitindo a rodo, seja pra enxugar os gastos, seja por uma restruturação, isso têm ocorrido com uma certa frequência, principalmente entre os bancos *SAIBAMAIS*

O mais novo nome que está cometendo esse processo é o Banco Inter. Segundo o portal “Seu Dinheiro”, só em maio, a instituição demitiu mais de 90 funcionários, um número extremamente significativo.

Curiosamente, a área de tecnologia foi uma das mais afetadas pelo corte, de acordo com informações do Sindicato dos Bancários.

A redução no quadro de pessoal representa cerca de 2% da força total de trabalho do banco, que possui aproximadamente 4,8 mil funcionários,  segundo informações da própria página da companhia no LinkedIn.

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Demissão em série …

Mas, de acordo com o portal Layoffs Brasil, plataforma que reúne as empresas e os profissionais demitidos nos últimos dois anos, cerca de 150 pessoas foram desligadas em um único dia*SAIBAMAIS*

De acordo com relatos de ex-funcionários nas redes sociais, as demissões já estavam ocorrendo, mas de forma mais fracionada, há pelo menos dois meses.

Por fim, o Sindicato de Bancários de Belo Horizonte, onde fica sediado o Banco Inter, afirmou, em nota pública, que está em negociação com o banco digital “para o fim imediato do processo de demissões”.

Qual a verdade por trás dessas demissões?

Ainda segundo o portal, essas demissões acontecem em meio à pressão dos investidores para que o Inter entregue resultados financeiros melhores. Aliás, o Inter divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2023 nesta semana.

O banco conseguiu reverter o prejuízo de R$ 28,8 milhões, entre janeiro e março de 2022, em lucro líquido, de R$ 24,2 milhões nos primeiros três meses deste ano.

Porém, apesar da melhora, o resultado representa uma queda de 16% em relação ao quarto trimestre do ano passado.  A receita líquida somou R$ 1,024 bilhão, alta de 2,2% no trimestre. Por outro lado, a inadimplência deu um salto de 3,5% para 4,7% nos últimos 12 meses.

O Inter tem um plano ousado de alcançar uma rentabilidade maior que a dos grandes bancos privados em um prazo de cinco anos, mas o mercado não comprou a ideia.

As ações do banco digital registram forte queda e perderam destaque desde que o banco decidiu migrar para a bolsa norte-americana Nasdaq.

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