Tiago Leifert na estreia do “Big Brother Brasil 17”
(Foto: Reprodução/Globo)

A estreia do “Big Brother Brasil 17” foi apática. Curto e sem seu comandante de 16 edições, o programa estreou sem brilho. Decepcionou quem ficou quase um ano a espera desta temporada. Para completar, ainda ignorou toda a trajetória de Pedro Bial à frente do reality.

O início do jogo de forma rápida, com apenas quatro participantes e ficando apenas 25 minutos no ar, fez com que o “BBB17” tivesse uma estreia apagada, indiferente. Nem as novidades, sendo a principal delas o novo apresentador, Tiago Leifert, fizeram a atração se tornar mais viva. Leifert pouco acrescentou – se é que acrescentou algo.

Leifert chegou para dar novos ares ao programa. Ele já tem toda uma trajetória de crescimento na Globo que vem sendo construída desde 2009 e é um bom nome para ocupar a vaga de Bial no programa.

Em praticamente nada acrescentou à estreia do “BBB17” as participações de Rafael Cortez e da família Silva – bonecos que vão comentar sobre a atração. É a parte dispensável do reality neste ano.

E o Bial?
A décima sétima edição do “Big Brother Brasil” também estreou esquecendo de Pedro Bial, que ao longo de todos esses anos se tornou sinônimo do reality show. A Globo simplesmente ignorou o jornalista, que por 16 temporadas, mergulhou no mundo do “BBB” e deu vida ao programa com sua irreverência e textos poéticos.

Bial sequer foi mencionado e teve toda sua história com o programa ignorada. Nem mesmo o jornalismo sisudo da Globo deixa de fazer pelo menos uma menção ao trabalho de apresentadores. No principal telejornal da emissora, o “Jornal Nacional”, por exemplo, se fazem despedidas dos âncoras.

*As opiniões deste texto não representam, necessariamente, a posição do TV Foco.

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