BBB20: Familiares de Thelma afirmam que sister sofre racismo na casa

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

24/03/2020 4h01

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
Thelma do BBB 20 (Foto: Globo)
Thelma do BBB 20 (Foto: Globo)

Thelma do BBB20 (Foto: Globo)

A sister Thelma pode ter sido alvo de comentários racistas dentro do confinamento do reality da TV Globo

Thelma Assis, participante do BBB20, é a única mulher negra do reality ao lado de Babu, único negro. Os dois tem alguns papéis de representatividade muito fortes perante a sociedade. Recentemente, Thelma contou alguns detalhes de sua vida para a cantora Manu Gavassi e o jornal Extra foi até a família da médica para contar essa história.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A médica foi rejeitada pela mãe biológica e adotada com apenas três dias de vida pela funcionária pública aposentada Yara Assis, hoje com 70 anos, e o gráfico Carlos Alberto de Assis, que haviam perdido um bebê.

“Ela chegou a mim muito frágil e raquítica. Tanto que, se ela tivesse num berçário para adoção, ninguém ia querê-la”, contou em entrevista a mãe de Thelma e disse que aos sete anos, a sister desconfiou de não ter nenhuma foto de sua mãe grávida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em agosto, em meio ao processo para entrar no “BBB”, Thelma perdeu o pai, após uma batalha contra um câncer no pulmão que vinha acontecendo há nove anos. A médica mora com o marido e um cão de estimação.

Denis Cord e Thelma se conheceram há onze anos em um ponto de ônibus quando a médica retornava para casa de um ensaio da escola de samba. Na prova do líder de semana passada, a sister cantou o hino da escola várias vezes enquanto ficava em pé durante 26 horas na prova de resistência. Thelma é passista há mais de uma década.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

“Ofereci uma bala e ela aceitou a bala de um estranho (risos). Foi amor à primeira bala”, lembra o fotógrafo, que na época era mecânico. Os dois se casaram com um festão em 2016, com direito a drone, banda ao vivo, e vestido de noiva de princesa, do jeito que Thelma sempre sonhou e mais um dos muitos que ela conseguiu realizar. “Estávamos planejando ter filho, mas aí veio o ‘BBB'”, diz Denis, que já perdeu as contas de quantas vezes viu a mulher sofrer preconceito racial.

“É racismo estrutural, velado. Desde ela ser enquadrada na 25 de março, ser confundida quatro vezes numa mesma loja como funcionária do local, e de colegas não a reconheceram como médica, só como auxiliar. Nos hospitais, quando ela entra na sala, com o jaleco, sempre perguntam se ela é técnica ou enfermeira, e nunca se ela é médica”, conta Denis, que completa: “Mas ela não abaixa a cabeça e fica revoltada”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

Jornalista, blogueira, atenta e sempre observando as boas coisas da vida.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.