Decisão do Banco Central define o futuro do dinheiro de quem tem R$7 mil na poupança da Caixa e gera expectativa entre correntistas
Na última quarta-feira, 17 de setembro de 2025, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter a Selic em 15% ao ano. A decisão não pegou ninguém de surpresa, considerando o esforço do BC para conter a inflação que teima em não ceder.
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Contudo, essa taxa, alta para os padrões históricos, influencia diretamente o custo do crédito, o rendimento de aplicações financeiras e até mesmo a forma como o consumidor escolhe gastar seu dinheiro. Juros altos desestimulam o consumo, mas atraem quem quer investir, o que gera aquele efeito dominó que a economia adora.
A Selic não é só um número que aparece no noticiário; ela muda decisões todos os dias. Bancos ajustam suas taxas, empréstimos ficam mais caros, financiamento de imóveis ou carros encarece, e a rentabilidade de investimentos muda praticamente da noite para o dia.
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Além disso, quem acompanha o mercado sente o impacto no bolso quase imediatamente. E, claro, investidores atentos começam a rever suas estratégias: onde aplicar? Onde esperar mais retorno? A Selic dita a dança, e todos tentam acompanhar o ritmo.
Quanto rendem R$ 7 mil em 1 ano na Poupança Caixa?
No caso da poupança, a Selic de 15% coloca a rentabilidade anual em cerca de 6,17%, considerando a TR zerada. Se você aplicar R$ 7.000,00, o ganho ao fim de um ano seria de aproximadamente R$ 432,00. Não é nada de outro mundo, mas a poupança tem a vantagem de ser simples, acessível e livre de Imposto de Renda. Por outro lado, quem quer ganhar mais precisa olhar além do cofrinho tradicional.
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CDBs oferecem uma alternativa interessante. Atrelados ao CDI, que hoje acompanha a Selic de perto, cerca de 14,90% ao ano, um CDB que renda 100% do CDI poderia gerar algo em torno de R$ 1.043,00 ao ano sobre os mesmos R$ 7.000,00. É dinheiro a mais, mas vem com a mordida do Imposto de Renda, que varia dependendo do tempo de aplicação.
Contuso, ainda assim, muita gente prefere esse caminho por ser seguro e previsível.
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Tesouro Direto e ETFs
O Tesouro Direto também ganha atenção. O Tesouro Selic 2028, por exemplo, entrega cerca de 15,04% ao ano. Um investimento de R$ 7.000,00 renderia aproximadamente R$ 850,00 ao ano, já considerando que o IR também entra na jogada.
Porém, a vantagem é que você está emprestando dinheiro diretamente ao governo e, salvo surpresas extremas, o risco é mínimo. É uma forma de investir sem grandes sustos, e ainda ganhar um retorno mais robusto que a poupança.
ETFs entram na conversa como uma alternativa mais ousada. Fundos que replicam índices podem render mais que a Selic, mas com o risco de oscilações. Pegando um ETF que tenha rendido 16% no último ano, como o NDIV11, os mesmos R$ 7.000,00 poderiam virar cerca de R$ 1.120,00.
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Por fim, o que fica claro nessa comparação é que a Selic alta beneficia diretamente quem aplica em produtos de renda fixa, enquanto a poupança fica atrás. CDBs e Tesouro Direto oferecem rendimentos mais sólidos, e ETFs podem surpreender, para o bem ou para o mal. O importante é pensar no seu perfil: quer segurança ou está disposto a arriscar mais por um retorno maior? Essa resposta muda tudo.
