Bebê morre em estúdio do SBT e choca público
Logo após completar um ano de vida, o SBT, que na época ainda se chamava de TVS, transmitiu uma tragédia em 1982.
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Para quem não se recorda, um bebê de apenas nove meses morreu em um estúdio do programa ‘O Povo na TV’ enquanto sua mãe pedia por atendimento médico para sua filha. Com isso, o público que assistia ficou chocado, afinal, via tudo ao vivo na televisão.
A atração foi dirigida por Wilton Franco, que morreu no ano de 2012, e foi comandado por vários apresentadores, como Wagner Montes, Christina Rocha, Roberto Jefferson, Sérgio Mallandro e outros.
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Inclusive, o programa nada mais é do que uma derivação do ‘Aqui e Agora’, de 1979, exibido na TV Tupi. Além disso, a atração que tinha quatro horas e exibição ao vivo, já conseguiu alcançar a margem dos 20 pontos de audiência.
O programa do SBT era conhecida por ser bem sensacionalista, mostrando denúncias de crimes, como roubo e estupro, atendimentos ruim dos hospitais, entre outras coisas, que às vezes, acabava em briga no palco na emissora.
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
Um dos programas que chamou mais atenção aconteceu no dia 14 de dezembro de 1982, quando Maria Erinalda da Silva foi à atração e se queixou da falta de atendimento médico para a filha, que se chamava Danúbia e sofria de um câncer nos olhos.
Na época, a menina passou por vários hospitais e ouviu várias desculpas para a recusa do tratamento específico para a menina.
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“A mãe procurou o apresentador Wilton Franco para dizer que há cinco meses percorria o hospital, sem conseguir internar a filha. Danúbia morreu diante das câmeras, sangrando pelos olhos, a principal característica da doença”, dizia uma matéria da Folha de S.Paulo, que saiu em 16 de dezembro.
Ainda de acordo com o site, Maria Erinaldo chegou ao SBT, conhecido como TVS na época, às 11h, aguardando a entrada do programa às 13h. E às 13h40, saiu do canal levando o corpo da menina em uma ambulância, para o Instituto Médico Legal.
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“O Wilton fez o que ninguém fez pela minha filha”, disse o pai da garota, chamado Marcos Eugênio Garcia, em uma entrevista à Folha de S. Paulo.
Vale ressaltar que o jornal criticou a emissora por exibir o caso ao vivo na televisão e ainda enfatizou que ultrapassou os limites.