Difícil de acreditar! Essas 4 empresas gigantes já estiveram no fundo do poço e tiveram reviravoltas surpreendentes
O cenário empresarial nacional e internacional enfrenta tempos turbulentos. Pandemia, guerras e crises resultaram em muitas empresas anunciando falência ao longo dos anos.
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Nesse contexto desafiador, mesmo empresas consagradas no país viram-se à beira da falência. No entanto, quatro notáveis exemplos surpreenderam ao dar a volta por cima.
1. Puma: Gigante mundial ficou 8 anos afundada
Puma já esteve na beira da falência e deu a volta por cima (Foto: Internet)
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Em 1993, a Puma, agora conhecida por parcerias globais, esteve à beira da falência devido a uma série de prejuízos consecutivos, que se estenderam ao longo de 8 anos e mais de R$1,2 bilhão em dívidas.
Jochen Zeitz liderou uma transformação vital, reestruturando a marca, reduzindo custos e implementando estratégias inovadoras em um plano de três fases, revelou a bh1.
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Na primeira fase (1993-1997), o foco foi garantir uma base financeira sólida, resultando em cortes drásticos, terceirização e a empresa registrando seu primeiro desempenho rentável em anos.
Na segunda fase (1997-2002), a Puma investiu em infraestrutura, pesquisa e marketing para construir uma plataforma sólida de marca. Essa fase fortaleceu a imagem da Puma e aumentou seu valor de marca.
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A terceira fase (2002 até hoje) visa transformar a Puma na marca esportiva mais desejável e rentável. Essa etapa foca em inovação contínua em todas as áreas, desde marketing até produtos, com uma estratégia de vendas baseada em lojas de conceito.
2. Philips também ressurgiu ‘das cinzas’
Philips passou por uma reestruturação no passado e superou as dívidas (Foto: Internet)
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Outra empresa gigante em todo o mundo e referência quando o assunto é tecnologia, a Philips enfrentou dificuldades nos anos 90 e, novamente, na virada do milênio.
Diante de uma competição intensa, passou por extensa reestruturação, incluindo a venda de ativos, eliminação de operações e expansão em nichos específicos.
Se recusando a ‘entregar o jogo’, a gigante conseguiu dar a volta por cima, registrando nos primeiros três meses de 2017 um crescimento de quase 20%, revelou a indicemalhas.
3. Apple: Do fundo do poço a lucro bilionário
A Apple é uma das empresas mais valiosa do mundo – Foto: Reprodução/Internet
Nos anos 80, a Apple enfrentou dificuldades após Steve Jobs ser demitido. Em 1997, Jobs retornou, fazendo uma parceria improvável com a rival Microsoft.
Com a parceria, em 1998, foi lançado o iMac, um computador que revitalizou a estética e a funcionalidade dos produtos Apple. Em seguida, veio uma sucessão de inovações notáveis, como o do iPhone em 2007.
Essa reestruturação, liderada por Jobs, transformou a Apple de uma empresa à beira da falência em um gigante tecnológico. Estima-se que a receita em 2023 foi em torno de US$ 89,5 bilhões.
4. Pão de Açúcar quase vai a falência no governo Collor
Pão de Açúcar é uma gigante do Brasil – Foto: Internet
No início dos anos 90, o Pão de Açúcar, conglomerado empresarial brasileiro, enfrentou um período desafiador marcado por mudanças drásticas impostas pelo governo de Fernando Collor.
A inflação descontrolada e a instabilidade política afetaram significativamente a empresa, mergulhando-a em dívidas e empréstimos com taxas de juros elevadas, sem perspectivas de recuperação.
Diante desse cenário adverso, o Pão de Açúcar iniciou um processo de reestruturação profunda. Eliminou processos ineficientes, enxugou suas operações e redefiniu sua estratégia para se tornar uma marca próxima dos clientes.
Essa abordagem focada em resiliência e adaptação permitiu que a empresa enfrentasse os desafios econômicos e alcançasse uma recuperação notável.
No primeiro trimestre de 2017, o Pão de Açúcar registrou um lucro significativo de mais de R$ 215 milhões, destacando a eficácia de suas estratégias de reestruturação e ressurgimento em meio ao caos econômico.
O que acontece com uma empresa após declarar falência?
Após uma empresa decretar falência, inicia-se um processo legal para liquidar seus ativos e pagar credores e um administrador judicial é designado para gerenciar o processo.
Essas ações envolvem a venda dos ativos da empresa para satisfazer as dívidas. Os credores são pagos de acordo com uma ordem de prioridade estabelecida pela lei.
Se os ativos não são suficientes para cobrir todas as dívidas, os credores podem não receber o valor total que lhes é devido. O objetivo é proporcionar uma distribuição equitativa dos ativos disponíveis entre os credores.
A falência muitas vezes resulta no encerramento das operações da empresa, e em alguns casos, os acionistas podem perder seus investimentos.