Beneficiários do Bolsa Família conseguem garantir além dos R$ 600 reais um auxílio extra que pode chegar a R$ 1.518
Você provavelmente já viu alguém comentando sobre um tal de auxílio extra de R$ 1.518,00 para quem recebe Bolsa Família. A notícia se espalhou rápido e muita gente se animou. Mas calma, não é bem um benefício novo. Esse valor é, na verdade, o Benefício de Prestação Continuada, o famoso BPC, que já existe há anos.
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Contudo, o que mudou é que agora ele pode ser somado ao Bolsa Família em alguns casos específicos. É simples, mas ao mesmo tempo confuso, e foi isso que fez todo mundo acreditar que o governo tinha liberado um super auxílio.
A confusão vem de uma regra que mudou em 2024. Antes, se alguém na família recebia o BPC, o valor contava na renda familiar e podia fazer a família perder o Bolsa Família. Agora não conta mais. Ou seja, o BPC deixa de ser considerado na soma da renda, e a família continua elegível para o Bolsa Família.
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No entanto, a consequência é que, tecnicamente, os dois benefícios podem andar juntos. E pronto: nasceu o “auxílio extra” que todo mundo viu na internet. Mas não é dinheiro novo, é só a soma de dois benefícios diferentes.
O que é o BPC?
O BPC garante R$ 1.518,00 por mês para idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência que não conseguem se sustentar sozinhas. O Bolsa Família paga, no mínimo, R$ 600, e pode ser mais, dependendo de quantas pessoas vivem na casa e da renda. Para receber os dois, é preciso se enquadrar nos critérios dos dois benefícios. Não é automático. Nem todo mundo vai conseguir.
Para ter uma ideia, imagine uma família com quatro pessoas: pai, mãe, uma criança e um idoso com deficiência. O idoso recebe o BPC, R$ 1.518,00. A família continua com o Bolsa Família, R$ 600. No fim, o total mensal pode chegar a R$ 2.118,00. Parece um novo programa, mas é só a soma de dois direitos já existentes.
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Por fim, para conseguir o BPC, a pessoa precisa solicitar junto ao INSS. Dá para fazer pelo site, aplicativo ou presencialmente. O Bolsa Família segue pelo Cadastro Único, via CRAS. E atenção: manter os dados atualizados é fundamental. Quem não atualiza pode perder os pagamentos, mesmo tendo direito.
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