Em edição do Jornal Nacional nesta última terça-feira (24), foi confirmado um pagamento relâmpago aos idosos do INSS e Brasil fica em alerta
Em edição do Jornal Nacional exibida na última terça-feira (24), o âncora William Bonner anunciou uma medida que paralisou o país com um pagamento relâmpago do INSS.
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Isso porque o INSS começará, já em julho, a devolver os valores descontados ilegalmente da folha de pagamento dos aposentados e pensionistas.
O Governo Federal propôs um cronograma emergencial e pagará diretamente na conta dos beneficiários.
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Sendo assim, com base nessas informações expostas na reportagem exibida, a equipe de economia do TV Foco traz abaixo como irão funcionar os pagamentos.
A audiência no STF e o cronograma emergencial
Durante uma audiência pública de conciliação convocada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o governo federal, o INSS, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal apresentaram o plano de ressarcimento.
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A proposta prevê devolução integral, com pagamento automático, sem necessidade de ação judicial, abertura de nova conta ou qualquer tipo de intermediação.
O calendário apresentado é o seguinte:
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- Primeiro lote: 24 de julho – cerca de 1,5 milhão de aposentados e pensionistas receberão;
- Segundo lote: 9 de agosto;
- Terceiro lote: 24 de agosto.
O governo depositará os valores a cada 15 dias e, inicialmente, atenderá quem já solicitou a devolução.
Segundo o INSS, até o momento, 3,4 milhões de beneficiários formalizaram o pedido.
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O que aconteceu?
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal revelaram o esquema de fraudes contra o INSS em abril, após conduzirem investigações.
As irregularidades envolvem associações que descontavam valores sem autorização dos aposentados, muitas vezes com uso de assinaturas falsas.
Essas entidades atuavam junto ao sistema do INSS para incluir mensalidades em nome de beneficiários que sequer sabiam da existência dos contratos.
“O prejuízo estimado pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A Justiça já determinou o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens de 16 entidades associativas investigadas. Mais de 3 milhões de aposentados e pensionistas declararam não ter autorizado qualquer desconto” – Informou a reportagem.
A fala do ministro Toffoli e a resposta do governo:
O ministro Dias Toffoli, relator da ação no STF, reforçou que a reparação deve ser “integral” e cobrou urgência do governo.
A expectativa é concluir um acordo até 15 de julho para que o pagamento comece, sem atrasos, no dia 24.
O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou que o governo quer executar os reembolsos “o mais rápido possível”, com prioridade para grupos vulneráveis, como idosos com mais de 80 anos, indígenas e quilombolas.
Ele também garantiu que não haverá necessidade de procurar bancos ou abrir novas contas.
Além disso, a AGU declarou que corrigirá os valores a serem devolvidos pela inflação, com base no IPCA-E.
Como solicitar a devolução do INSS?
O pedido pode ser feito de forma simples:
- Primeiramente, acesse o aplicativo ou site Meu INSS;
- Verifique se há descontos associados a entidades não reconhecidas;
- Registre a contestação informando que não autorizou os descontos;
- Por fim, caso prefira atendimento presencial, é possível registrar o pedido em agências do INSS ou dos Correios.
Após a contestação, o governo fará o pagamento automaticamente, conforme o cronograma.
Conclusão:
Em suma, o INSS se comprometeu a iniciar o reembolso no dia 24 de julho, com pagamentos em parcelas únicas a cada 15 dias.
A devolução ocorrerá de forma direta, sem burocracias. O escândalo, que atingiu milhões de brasileiros, expôs falhas no controle de autorizações dentro do sistema previdenciário.
Agora, o governo corre contra o tempo para devolver, de forma integral, os valores desviados à população lesada, corrigindo um erro histórico de proporções bilionárias.Mas, para saber mais informações do INSS, clique aqui. *